Castelo de Leiria reabre portas até junho deste ano

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Recorde-se que o castelo fechou em junho de 2019 para obras de reabilitação de alguns dos seus espaços.

Castelo de Leiria

Em fevereiro do ano passado, numa altura em que os trabalhos de reabilitação no Castelo de Leiria já decorriam, a Câmara Municipal de Leiria estava a promover uma série de visitas gratuitas, fosse aos trabalhos em curso seja à Torre de Menagem, Paços Novos e exposição Castelo de Leiria – Construções de um lugar. Não sabemos, contudo, se essas visitas foram mesmo realizadas, uma vez que a pandemia de COVID-19 assolou o país.

O que sabemos agora, sim, é que as obras de reabilitação do castelo deverão terminar em breve, uma vez que a reabertura está prevista para este primeiro semestre do ano. Significa que a abertura das portas deverá acontecer algures até junho.

Numa informação enviada à agência Lusa, o município refere que a execução de infraestruturas para os acessos mecânicos ao Castelo, investimento de 1,6 milhões de euros com apoio de 1,4 milhões de euros, inclui dois elevadores verticais no lado sul e um elevador em carril no lado norte.

Já a reabilitação urbana do núcleo amuralhado, Castelo e envolventes, no valor de 1,9 milhões de euros, com financiamento de 1,5 milhões de euros, contemplou a Casa da Guarda, com diversas intervenções, as cisternas, consideradas um “importante arqueossítio” e tornando visitável o interior, e a Igreja de Santa Maria da Pena, que foi alvo de diversos trabalhos, de conservação e restauro, incluindo colocação de cobertura e vãos ou arranjos no adro e no acesso à Torre Sineira.

Ao nível dos arranjos exteriores, o Castelo vai ter um anfiteatro em pedra para eventos ao ar livre, os caminhos vão ser nivelados e colocada calçada e as áreas de repouso também vão ser objeto de intervenção. Está prevista, igualmente, a substituição de espécies vegetais degradadas por autóctones.

Em declarações à Lusa, a vereadora com o pelouro da Cultura, Anabela Graça, adiantou que está a ser equacionada uma programação cultural que “deverá prever oferta educativa, cultural e de lazer, numa perspetiva integradora e abrangente de todo o núcleo amuralhado da antiga Cerca da Vila”.

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