O resultado final deste “afundanço criativo” será revelado em maio.
Todos os anos, inúmeras bolas utilizadas em jogos dos campeonatos da liga portuguesa de basquetebol são descartadas por motivos regulamentares, já que as bolas de jogo têm de ser renovadas a cada ano. É nesse seguimento que surge o Art Dunk, projeto de arte, desporto e economia circular, que tem como objetivo final a reabilitação de campos de basquetebol públicos, enquanto nova iniciativa da Betclic Collective, uma incubadora de projetos de economia circular que procura causar impacto social positivo através do desporto.
O que é que isto quer dizer na prática? Bom, 24 bolas foram entregues a 12 artistas escolhidos pela plataforma cultural Underdogs, para que fossem transformadas em obras de arte. Arashida, Confeere, Fiumani, Hélio Bray, João Varela, Kruella D’Enfer, Maria Imaginário, Mariana A Miserável, Projeto Ruído, Tamara Alves, Tiago Evangelista e Vai Dar Pitanga formam a equipa que aceitou o desafio Art Dunk. Os 12 artistas colaboram habitualmente com a plataforma cultural Underdogs, fundada por Alexandre Farto (também conhecido por Vhils).
O conceito do projeto é aberto a todo o tipo de interpretações, pelo que as obras de arte que serão criadas poderão nem sequer ter o formato original da bola que lhes foi entregue, cabendo exclusivamente a cada artista essa liberdade.
O resultado final deste “afundanço criativo” será desvendado em maio, altura em que as obras serão apresentadas e colocadas à venda online. A receita gerada com as vendas irá reverter, na sua totalidade, para a requalificação de um campo de basquetebol público.
