Naturalmente, a TAP tem compromissos assumidos.
Esta semana, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, afirmou que a Comissão Europeia aprovou o plano de reestruturação da TAP que envolve um auxílio do Estado autorizado de 3,2 mil milhões de euros.
Em conferência de imprensa, o ministro destacou que a intervenção na TAP será feita em “duas modalidades: ao nível da reestruturação e ao nível da compensação Covid-19”.
No capítulo da reestruturação, “já foram injetados 1200 milhões de euros e falta ainda um empréstimo junto de privados com garantia do Estado a 90% de 360 milhões de euros, bem como uma nova injeção de capital de 990 milhões de euros”.
Além destes 2550 milhões de euros, foi também autorizada, segundo as regras da Comissão Europeia, uma injeção de 462 milhões de euros referentes ao primeiro semestre de 2020 e 107 milhões de euros referentes ao segundo semestre de 2020. “Se somarmos todas as parcelas já autorizadas, chegamos a 3119 milhões de euros e falta ainda a compensação referente ao primeiro semestre de 2021”, acrescentou.
Quanto aos compromissos assumidos no quadro da negociação com a Comissão Europeia, temos a cedência de nove pares de slots, a aceitação de alienação ou encerramento da VEM Brasil e o foco no negócio da aviação, alienando as participações na Cateringpor e na Groundforce.