Apostas online renderam mais de 640 milhões no 3º trimestre de 2018

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É inegável: os portugueses adoram apostas e adoram jogar online, uma vez que têm outras possibilidades no decorrer dos jogos que não existem na versão offline do Placard, jogo da Santa Casa da Misericórdia.

Segundo dados divulgados pelo Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos (SRIJ), as apostas em jogos online renderam 642,5 milhões de euros no 3º trimestre de 2018. O valor, já de si surpreendente, ganha novos contornos se tivermos em consideração que houve um aumento de 51,3% face ao período homólogo de 2017.

Como já referimos num artigo anterior, existe um vício cada vez maior no jogo online. Tendo em conta que foi em maio de 2016 que foi emitida a primeira licença em Portugal para uma casa de apostas, hoje contamos com um total de 15 licenças, sendo que sete são referentes a apostas desportivas à cota, em que o jogador joga contra a entidade exploradora, e oito referem-se a jogos de fortuna ou azar.

Ainda em relação ao valor divulgado pele SRIJ, curiosamente nem é o futebol que domina. São, sim, os jogos de fortuna e azar em casinos online e jogos de cartas, registando uma fatia de 552,6 milhões nos 642,5 milhões de euros apostados no terceiro trimestre de 2018.

Claro, nas apostas por cotas, é o futebol a modalidade desportiva onde existe maior movimentos, com uns 78,5% de apostas desportivas efetuadas. Aqui podem ajudar sites como o Bettingsites.ng, que, além de falar das vantagens das apostas online, tem várias dicas de apostas para que os jogadores consigam maximizar o seu lucro.

Depois do futebol, é o ténis a modalidade desportiva no que toca apostas por cotas, tendo representado 16,8% das apostas desportivas efetuadas.

Ainda assim, o apostador português, consciente das limitações das casas de apostas licenciadas em Portugal – método de depósito apenas via transferência bancária, multibanco ou MB Way, além de cotas baixas – tenta sempre apostar o seu dinheiro em entidades que não estão licenciadas e/ou regulamentadas em Portugal. O SRIJ revela ter notificado 319 operadores ilegais até ao final do mês de setembro, tendo alertado os ISPs portugueses para bloquearem 215 desses sites ilegais no nosso país.

Por exemplo, as 1xbet apostas são bem populares no nosso país. Este site de apostas não tem licença em Portugal, mas, por exemplo, patrocina equipas de futebol, o que é um bocado confuso.

Além disso, foram ainda feitas 12 participações junto do Ministério Público para que a entidade pudesse instaurar processos-crime.

Por último, falar do perfil tipo do apostador. Como seria de esperar, os homens predominam neste mundo, em que 62,3% dos jogadores têm idades compreendidas entre os 25 e os 44 anos. Dentro desta faixa, há uma predominância em jogadores dos 25 aos 34 anos de idade.

Também sem surpresas é perceber que mais de metade dos jogadores registados residem nos distritos de Lisboa, Porto e Braga. Já os jogadores residentes nos distritos de Aveiro e Setúbal representam, no seu conjunto, cerca de 15,8% do total de jogadores.

No extremo oposto temos Portalegre, como o distrito que apresenta o menor número de jogadores registados online.

A título de curiosidade, e no conjunto das 8 entidades exploradoras, encontravam-se auto-excluídos da prática de jogos e apostas desportivas online 27,8 mil jogadores registados. Razões? Os jogadores tendem a ser imaturos e impulsivos, sendo esta a forma encontrada de fugir a um vício que sem tem vindo a tornar cada vez mais relevante na nossa sociedade. E promete não ficar por aqui.

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