Análise – Razer Opus X

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Com sacrifícios onde contam, a Razer conseguiu mais uma conquista com os mais acessíveis Razer Opus X.

No início desde ano, a Razer lançou um dos seus primeiros produtos áudio inteiramente dedicados ao mercado do Lifestyle. Falo, claro, dos Razer Opus, um par de auscultadores extremamente completo, moderno e competitivo, dentro da gama de auscultadores Premium com Cancelamento de Ruído Ativo.

Cheio de ligações, oportunidades de utilização e extras, esta entrada da Razer focada em Lifestyle foi, sem dúvida, uma vitória, como indicamos na nossa análise. Mas por 209,99€, é um investimento que requer alguma ponderação, pois entra num patamar onde outras soluções podem parecer mais apetecíveis.

Na busca pela variedade e ofertas mais acessíveis, a Razer lançou mais recentemente o seu trunfo secreto, com um modelo mais modesto, os Razer Opus X, uma espécie de irmão mais novo dos Razer Opus em todos os sentidos, pois é mais recente, mais barato e mais despido de funções. Mas tudo isto são boas notícias.

Começando por aquilo que é virtualmente igual, temos o design moderno, elegante, uniforme e de cúpulas fechadas, que começa a ser padrão nos dispositivos áudio da Razer, temos o mesmo tipo de drivers de 40mm e, também, uma ergonomia de utilização bastante semelhante, apoiando-se extremamente bem na cabeça, pesando sensivelmente o mesmo (240 vs 270g) e não fazendo muita pressão na utilização.

Estética e ergonomicamente distinguem-se pelas cores disponíveis, com os Opus apenas em tons de preto e os Opus X em verde, branco e rosa; pela quantidade de ligações físicas disponíveis e pelos materiais usados, sendo que o Opus X tira partido de mais plásticos (de alta qualidade, diga-se).

Com exceção da ausência do certificado THX, e passados já alguns meses desde que utilizei os Razer Opus originais, passar para os Opus X foi uma experiência extremamente similar e agradável. O perfil sonoro é equilibrado, com possibilidade de equalizarmos através da aplicação Razer Audio via smartphones, e há um grande destaque nos baixos, que se fazem sentir bem, mas não de forma exagerada, como é apanágio nas soluções para gaming da Razer. No geral, temos um som bem encorpado, rico, detalhado e com uma grande sensação de abertura, especialmente em músicas ao vivo ou conteúdos que querem dar uma maior sensação de posição espacial.

Em termos de funções de destaque, não podia faltar o ingrediente “gaming” com um Gaming Mode facultativo, que tenta eliminar a latência de utilização. Consome mais bateria, segundo a Razer, mas felizmente não há grande necessidade de utilização do modo, pois os Razer Opus X não só oferecem uma estabilidade de ligação impecável, como a sua utilização é um pouco mais limitada e dirigida à casualidade. Seja como for, na minha utilização regular, a ver filmes no PC ou no smartphone, e até mesmo a jogar, não senti nenhum atraso habitual noutros equipamentos do género. Excelente.

Também excelente é o Cancelamento Ativo de Ruído, algo que no Razer Opus original me deixou extremamente impressionado. Com a mesma quantidade de modos, os Razer Opus X oferecem um dos melhores tipos de isolamento que já experimentei. Com o modo de cancelamento de ruído normal, o ambiente torna-se inaudível: os sons de ventoinhas, trânsito na rua, pessoas a falar… é tudo virtualmente eliminado. No modo de ambiente, os Razer Opus X tiram partido do microfone para deixar passar algum do som, podendo ser possível dialogar com alguém, desde que o volume do que se esteja a ouvir esteja baixo. Já no modo desligado estamos limitados apenas ao isolamento das almofadas das cúpulas na nossa cabeça, que é excelente e funciona como um misto dos dois modos ligados.

Talvez o maior dos sacrifícios dos Razer Opus X para o utilizador comum seja a ausência de ligações extra. Ao contrário do modelo original, os Razer Opus X têm uma utilização exclusiva de Bluetooth, o que significa que não se podem ligar fisicamente a nenhum equipamento, com exceção da ligação USB-C apenas para o carregamento.

Também de destacar é a extremamente boa bateria dos Razer Opus X que, numa utilização realista, entre trocas de dispositivos durante as horas ativas de trabalho, tem autonomia para bem mais de uma semana, conferindo assim uma sensação de liberdade enorme. A Razer propõe 32 horas contínuas com ANC e 40 sem ANC, que correspondem facilmente à verdade.

“Menos por vezes é mais” é das expressões que mais gosto para qualificar algo que se mantém excelente apesar dos sacrifícios, e a Razer aqui consegue outra conquista. Se os Razer Opus já eram excelentes, a versão mais recente e despida mantém as melhores características funcionais por metade do preço, oferecendo uma fantástica experiência aos utilizadores com orçamentos mais limitados.

Os Razer Opus X estão á venda em três cores opcionais (Verde, Rosa e Branco Mercúrio) por 109,99€.

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Este dispositivo foi cedido para análise pela Razer.

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