Análise – New Super Lucky’s Tales

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A raposa mais sortuda dos videojogos está de regresso.

New Super Lucky Tales

A raposa mais alegre dos videojogos prepara-se para mais um salto de plataforma. Depois da estreia na Xbox One, onde foi um exclusivo temporário, e de uma passagem pela Nintendo Switch, chegou a vez de conquistar os fãs de plataformas na PlayStation 4. Lucky não vem sozinho e traz consigo as melhorias e novidades da versão Switch, contando com minijogos, colecionáveis, novas formas de jogar e bosses temíveis, naquela que é a sua versão definitiva.

Se, como eu, estavam à procura de um novo jogo de plataformas, New Super Lucky’s Tales vai ser uma delícia. Inspirado por alguns dos melhores do género, como Banjo Kazooie e Super Mario 64, o título da Playful Corp. transporta-nos para um universo colorido e repleto de energia composto por vários níveis e uma panóplia de itens e segredos para colecionarmos. A estrutura mantém-se próxima dos tradicionais collectathons e consegue combinar saltos arriscados com uma vontade por colecionar todas as moedas, joias e páginas de livro espalhados pelos níveis e mundos do jogo.

Para minha surpresa, existe uma grande variedade de níveis e de mecânicas, com Lucky a saltitar entre zonas compostas por etapas em 3D, mas também em 2.5D, de scroll rápido – em jeito de corrida – e sequências de puzzles. Esta sucessão de níveis corta alguma da repetição da jogabilidade, que pouco ou nada inova no género – a não ser a opção de andarmos por baixo da terra –, e injeta uma sensação de surpresa à campanha. A Playful Corp. não procurou reinventar a roda, mas sim limá-la, e isso sente-se em qualquer um dos modos de New Super Lucky’s Tales, com a raposa a ser muito responsiva nos saltos e nos ataques. É um jogo fácil, pouco ou nada desafiante – a não ser que procurem completá-lo a 100% –, mas é intuitivo, divertido e focado no que quer fazer.

Os níveis são um dos destaques deste regresso de Lucky. Apesar de serem curtos em duração, oferecem vários segredos e desafios diferentes, desde sequências de plataformas a pequenos quebra-cabeças. São níveis muito condensados, que aproveitam bem o seu design interligado para criar caminhos secretos e motivar o jogador a explorar os seus recantos sem nunca o cansar. É um jogo perfeito para sessões curtas, onde podemos completar um nível e seguir em frente, apesar de, pela minha experiência, isso ser muito difícil de fazer. Há uma magia neste jogo, na sua simplicidade e saudosismo, e é fácil perdermo-nos na sua aura clássica. Para além dos níveis tradicionais, temos ainda hubs para cada uma das zonas, que podemos explorar em busca de mais páginas do livro. Tentem colecionar todas as moedas possíveis, pois podem comprar mais fatos para Lucky. Mais um incentivo para os adeptos dos colecionáveis.

Há muito tempo que não perdia horas a fio num jogo de plataformas. Apesar de ser muito tradicional e apresentar poucas novidades, a verdade é que New Super Lucky’s Tales é uma aventura perfeita para miúdos e graúdos, com desafios a altura de qualquer jogador. A jogabilidade é clássica, os níveis incentivam à exploração e temos imensas moedas, joias, folhas e letras – que soletram o nome Lucky – para encontrar.

Não é o melhor do género, mas encapsula tudo o que o torna especial: uma aventura descontraída com muitos saltos de plataformas. E mais não podemos pedir.

Nota: Bom

Plataforma: PC, PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch
Este jogo (versão PlayStation 4) foi cedido para análise pela PQube.

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