Ampliação do molhe da Pontinha vai custar perto de 150 milhões de euros

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O projeto final para lançar a empreitada estará concluído antes do final de 2024.

Os portos de cruzeiros recuperam escalas, mas a ocupação dos navios ainda está longe dos números pré-pandemia. Para este ano, prevê-se que passem 320 navios de cruzeiro em Lisboa, ainda que se estime que o número de passageiros vá ser inferior relativamente aos números registados em 2019.

O Funchal segue esta tendência desta indústria turística e, em 2022, deverá atingir as 320 escalas.

“Entre janeiro e abril tivemos 157 escalas nos portos da região, 13 dos quais em Porto Santo, o que corresponde a um aumento de 14% em relação a 2019. Isto significa que a Madeira está a atrair a procura. É um facto que os números de passageiros estão abaixo – estamos com cerca de menos 40% [em relação a 2019]”, começou por dizer Paula Cabaço, Presidente da APRAM, em entrevista à Antena 1.

Este ano, já houve cruzeiros às Canárias que não incluíram visita à Madeira. Deve-se à falta de disponibilidade de espaço em cais, que fez com que a Administração de Portos tivesse de recusar escalas. Aliás, alguns navios até tiveram de esperar que outros navios saíssem do local para poderem atracar.

Para resolver este problema, está em fase final de conclusão o projeto que vai permitir a ampliação do molhe da Pontinha, de modo a que o cais 8 possa ser utilizado, em 400 metros.

“Estamos a fazer o estudo de impacto ambiental e vamos ter de fazer ensaios de navegabilidade, ou seja, em simuladores. O nosso objetivo é, antes do final de 2024, ter o projeto final [de ampliação do molhe da Pontinha] para lançar a empreitada”, referiu a presidente da APRAM.

Em termos de custos, esta obra irá custar cerca de 150 milhões de euros. E tendo em conta o custo, a APRAM está a estudar fontes de financiamento para suportar o investimento.

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