Álvaro Covões, da Everything is New, pede que a Google pare de dar publicidade a sites de vendas de bilhetes não oficiais

- Publicidade -

É o caso da Viagogo, por exemplo.

Há uma regra de ouro para não sermos enganados quando queremos adquirir bilhetes para um festival de verão ou para um concerto daquele artista ou banda que tanto admiramos: comprar apenas nos locais de vendas oficiais.

Por cá, as plataformas de ticketing mais conhecidas são a Ticketline, MEO Blueticket e BOL, sendo nestas três que a maioria das promotoras se concentra para promover os seus espetáculos. Depois há outras promotoras que, talvez devido a taxas, preferem somente vender em plataformas como a Seetickets, o que é perfeitamente legítimo. Afinal de contas, o mundo da música é também um negócio.

Além dessa regra de ouro – e para isso basta consultar os respetivos sites das promotoras desses espetáculos, onde surgem os locais oficiais de venda de bilhetes -, convém também comprar com antecedência, principalmente para espetáculos que certamente irão esgotar em poucas horas. Quando os interessados não o fazem e perdem essa oportunidade, só existe uma solução: o mercado em segunda mão.

Muitas burlas são feitas atualmente através de bilhetes digitais. Não só são facilmente modificados, como um bilhete digital, mesmo que real, pode ser enviado a várias pessoas. E aí, somente uma pessoa consegue realmente entrar no recinto. Os outros? São roubados, no fundo. E atenção que nem estamos a falar em burlas com recurso ao MB Way, em que os interessados pagam aos burlões pelos bilhetes, que nunca chegam a enviar aos interessados. Mas adiante.

Álvaro Covões, da promotora Everything is New, veio neste primeiro dia de agosto insurgir-se contra a publicidade que a Google dá a sites de revenda de bilhetes, como é o caso da Viagogo, praticando uma atividade “proibida pela Lei Portuguesa”.

Numa publicação feita na sua página de Instagram, o responsável mostra o exemplo dos resultados obtidos para a pesquisa do termo “bilhetes arcade fire lisboa”. Quem percebe um pouco de marketing digital, sabe que as empresas tendem a pagar à Google para surgirem bem posicionadas quando os utilizadores procuram por determinado termo (keyword) no motor de busca. Isto é algo que acontece, também, para lojas de roupa, em que sites falsos se fazem passar por marcas com um nome estabelecido no mercado.

Viagogo arcade fire

Neste caso em específico, partilhado por Álvaro Covões, o anúncio que surge é da Viagogo, um site de revenda de bilhetes, ou seja, uma plataforma onde utilizadores, com bilhetes, podem revender os seus ingressos a preços muito superiores aos que são praticados no mercado. E sim, aqui também acontecem burlas.

“Ontem, no concerto de Harry Styles, umas dezenas largas de crianças choraram porque elas ou os pais foram enganados pela informação publicitária da Google. Os bilhetes foram revendidos a valores acima dos mil euros e alguns nem sequer eram válidos”, diz Álvaro Covões no Instagram, referindo-se à plataforma Viagogo.

Conselho nosso: quando procurarem por algo na Google, nunca cliquem no primeiro resultado que vos surge, isto se for um anúncio. Muitas vezes trata-se de burlas. É que o maior problema está precisamente no facto de muitas pessoas não conseguirem identificar corretamente se estão perante um site fidedigno…

- Publicidade -

Deixa uma resposta

Introduz o teu comentário!
Introduz o teu nome

Relacionados