A Panasonic quer estar na casa do futuro

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Chegar a casa e encontrar um assistente virtual que nos sugira a ementa para o jantar em função do que há na frigorífico ou se encarregue de controlar o que está a ser cozinhado nos fogões, inclusivamente de o retirar, para que não se queime. Uma casa baseada no autoconsumo, equipada com painéis solares e sistemas de armazenamento da energia. Assim vislumbra a multinacional tecnológica japonesa Panasonic a casa do futuro, um lar equipado com tecnologia de ponta, conectado e eficiente, que será uma realidade nos próximos dez anos.

No âmbito do centenário da sua fundação em 1918, a Panasonic apresentou hoje em Lisboa os produtos e soluções de uma casa que se centrará em quatro eixos: conetividade, eficiência, conforto e inteligência.

Totalmente ligada à internet, incluirá um assistente virtual capaz de pôr água a aquecer, alterar as temperaturas para que os pratos estejam prontos a uma determinada hora ou mostrar, através do teto da habitação, o céu de qualquer parte do mundo. Uma casa à qual se pode pedir qualquer coisa, a partir de qualquer canto, erguendo apenas a voz e que estará equipada com um grande ecrã para que possa usufruir de videochamadas; ou com um radar de onda milimétrica que verifica a qualidade do sono e proporciona a iluminação e a temperatura ótimas para um bom descanso.

Com um investimento em I&D que corresponde a 6% das vendas líquidas mundiais, a Panasonic dá mais um passo para a chamada Internet das Coisas (Internet Of Things). Graças à tecnologia LPWA (redes de baixa potência e longo alcance), os eletrodomésticos ligam-se à rede móvel local, o que permite comunicações de pouca largura de banda bidirecionais, sem necessidade de ligação Wi-Fi. Na Europa, a Panasonic anunciou um acordo com a Vodafone para realizar testes-piloto de narrowband IoT (NB-IoT) com produtos de consumo da empresa, começando com o ar condicionado.

Em frente à casa, a iluminação pública será crucial para as cidades conectadas. Graças à tecnologia HD-Power Line Communication (HDPLC), que proporciona ligação à Internet a uma linha de alimentação de banda larga, a iluminação pública estará equipada com serviços inteligentes como altifalantes para anúncios públicos ou um router WIFI para a WLAN da cidade. Para ajudar os cidadãos a sentirem-se mais seguros, a iluminação pública incorpora também um botão de SOS e uma câmara de segurança conectada a um centro de emergências, algo que já está a funcionar na cidade alemã de Solingen.

Embora esteja prevista a colocação em prática deste modo de vida de forma generalizada nos próximos 35 anos, a Panasonic já está a trabalhar hoje em muitas destas soluções. A marca já integrou alguns dos seus produtos na Google Routines, uma função que permite ao utilizador agrupar muitas ações sob um só comando de voz. Com “Hey Google, I’m Home“, é possível acender as luzes automaticamente, o ar condicionado começa a funcionar para proporcionar a temperatura ótima pré-estabelecida, pode-se ligar a televisão sem necessidade de apertar o botão do comando e, tudo isso, através do controlo de voz e do altifalante GA10.

Com a nova atualização do firmware da TV, que chegará nos próximos meses à Europa, algumas das TV da Panasonic funcionarão com Google Assistant e Amazon Alexa, o que permitirá ligar ou desligar a TV com controlo de voz, selecionar o canal e aumentar ou reduzir o volume. Além disso, a Panasonic é o primeiro fabricante de TV a integrar as suas Smart TV na plataforma de automação doméstica digitalSTROM na Europa. Além disso, também lançou o altifalante inteligente GA10 que permite, por exemplo, ligar o ar condicionado, a televisão, baixar as persianas ou ligar as luzes.

A Panasonic também contribui significativamente para o futuro da mobilidade e do transporte, desde as tecnologias dos automóveis, aos aviões e comboios, passando pelo carro autónomo, que será uma realidade em 2030 e na evolução dos sistemas avançados de assistência ao condutor através da combinação de um vasto leque de tecnologias eletrónicas, tais como displays, processadores de imagem, reconhecimento de voz, entre outras, com tecnologias dentro do veículo.

Líder mundial de baterias para carros elétricos e híbridos, com 39% do mercado, a tecnológica anunciou este ano o desenvolvimento de baterias sem utilização cobalto, além de um projeto através do qual se instalarão painéis solares nos tetos dos veículos elétricos, o que lhes permitirá alcançar cerca de 10 quilómetros de autonomia extra por dia.


 

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