Rock in Rio Lisboa 2018 | Os Bastille deram aquele que foi, provavelmente, o seu maior concerto

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Depois das HAIM, seguiram-se os Bastille no Palco Mundo, a quem coube a tarefa de abrir para os cabeças-de-cartaz Muse. E a verdade é que, mesmo que tivéssemos visto umas quantas luzinhas da EDP a brilhar no escuro, não foi um concerto lá muito festejado. Foi até bastante morno.

Apesar de não serem estreantes em Portugal, este foi, e será seguramente, o maior concerto que os Bastille alguma vez deram em Portugal. Após terem passado pelo NOS Alive e de terem sido cabeças-de-cartaz no festival MEO Marés Vivas, a banda de Dan Smith voltava ao nosso país para mostrar, mais uma vez, as suas músicas pop.

O alinhamento apresentado ontem foi algo diferente do tocado no festival MEO Marés Vivas. Por exemplo, enquanto que no evento nortenho foram apresentados temas como “Snakes”, “Overjoyed”, “Lethargy”, “No Angels”, “The Draw”, “Two Evils” e “Glory”, no Parque da Bela Vista a banda deu ao público canções como “Weight of Living, Pt. I”, “World Gone Mad”, “These Streets”, “The Silence” e a novíssima “Quarter Past Midnight”, que têm vindo a apresentar nesta tour.

Mesmo com esta troca de músicas, os hits não podem faltar, pelo que “Laura Palmer”, “Things We Lost in the Fire”, “The Currents” – dedicada ao mal-amado Donald Trump – ou “Bad Blood” não puderam faltar.

Pelo meio houve ainda a “cover estranha”, como o vocalista Dan Smith assumiu, de “Of the Night”, que mistura os clássicos dos anos 90 “The Rhythm of the Night” e “Rhythm is a Dancer”, e que meteu toda a gente a saltar.

A terminar o concerto, “Pompeii”, qual mais, o tema mais celebrado da carreira dos Bastille.

Não acredito que muita gente vá falar neste concerto em anos futuros. Apesar do esforço do vocalista em puxar pelo público, e da sua boa voz, quase toda a gente estava ali para Muse, pelo que não se pode dizer que tenha sido uma boa aposta da organização.

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