9ª edição do Festival Periferias leva filmes dedicados ao cinema ibérico a Marvão

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Uma viagem que se repete por entre castelos, ruínas históricas de um passado romano, pontes medievais, antigas estações de comboio e remotos lugares de fronteira.

O Periferias – Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valencia de Alcántara, naquela que será a sua nona edição consecutiva, apresenta um programa de cerca de três dezenas de filmes dedicado ao cinema ibérico. O certame tem lugar, entre 13 e 20 de agosto, no habitual modelo de itinerância por aldeias e lugares emblemáticos da zona raiana entre Marvão e Valência de Alcântara (Espanha). Uma viagem que se repete por entre castelos, ruínas históricas de um passado romano, pontes medievais, antigas estações de comboio e remotos lugares de fronteira, na qual a mercadoria são filmes de autor e obras documentais.

Este ano, o festival conta com novos palcos, do lado espanhol, em Herrera e San Vicente de Alcântara, e, do lado português, na localidade fronteiriça do Marco (Arronches), que se somam a Marvão, Portagem, Beirã, Ammaia, Valência de Alcântara, Fontañera, Beirã, Zarza la Mayor e Malpartida de Cáceres. No seguimento do trabalho desenvolvido ao longo das últimas edições, centrado na promoção de valores emergentes da cinematografia espanhola e portuguesa, esta será a primeira edição em que as sessões presenciais serão integralmente preenchidas com obras de cineastas dos dois países vizinhos.

Entre as propostas de filmes portugueses contam-se as obras Surdina, de Rodrigo Areias; Labirinto da Saudade e José e Pilar, de Miguel Gonçalves Mendes; Mar Infinito, de Carlos Amaral; O Movimento das Coisas, de Manuela Serra; Amor Fati, de Cláudia Varejão; Alma de um Ciclista, de Nuno Tavares; e Bossa Negra, do realizador luso-brasileiro Rafael Gomes da Silva (Rafaê).

A par das sessões noturnas ao livre, estão previstas algumas sessões em sala, a realizar no auditório dos Olhos d’Água (Marvão) e online, através da plataforma Filmin, no âmbito de uma colaboração com os festivais que integram a rede Ventana/Janela AAA. O festival contemplará, igualmente, um conjunto de atividades paralelas, entre as quais se contam passeios pedestres, exposições, palestras, música e encontros com realizadores.

Antes da abertura oficial, tem lugar uma sessão especial na localidade fronteiriça de Marco (concelho de Arronches), a 30 de julho, na qual será exibido o filme Surdina, de Rodrigo Areias, uma história sobre a delicadeza de se ser velho, num Portugal antigo e recôndito, que persiste em existir apesar de todos os esforços de modernização.

O fecho acontecerá mais uma vez em Malpartida de Cáceres, no Museu Vostell, onde será exibido o documentário António Machado, Los días azules, de Laura Hojman, e anunciado o filme vencedor do prémio do público/Tajo-Tejo Internacional.

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