A nova plataforma logística estará a funcionar em 2023, já o projeto de hidrogénio a partir de energia renovável vai demorar cerca de dois ou três anos.
Vários têm sido os projetos que pretendem apostar no hidrogénio verde, sendo que alguns serão desenvolvidos na ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines. Porém, há outros espaços no país que serão utilizados para este vertente, como a zona industrial da Tocha, em Cantanhede, que irá ganhar, em breve, uma plataforma logística e um posto de abastecimento de hidrogénio renovável.
A informação, avançada pela Lusa, dá conta que o grupo espanhol Orfeón vai investir cerca de 38 milhões de euros neste projeto, graças à compra de dois lotes na zona industrial da Tocha, com uma área total de 220.000 m2.
“Cantanhede, para mim, é um sítio estratégico, porque está num ponto que nem está em Lisboa nem está no Porto. Nesse sítio vai fazer-se uma plataforma logística, um posto de combustível, um posto de abastecimento de hidrogénio e um parque de contentores”, disse à agência Lusa o diretor da empresa, Rafael Ribes.
Como o grupo tem atualmente a funcionar quatro projetos de hidrogénio em Espanha, o objetivo é criar pontos estratégicos na Península Ibérica para que os camiões possam abastecer.
A Orfeón vai construir o centro logístico na Tocha, para depois criar pontos de apoio de abastecimento de hidrogénio. E não será apenas em Cantanhada. “Em Portugal teremos quatro pontos de hidrogénio, um a norte do Porto, outro em Cantanhede, um a norte de Lisboa e outro a sul de Lisboa”, adiantou.
Quanto a datas, sabe-se que a base logística estará a funcionar já em 2023, ao passo que o projeto de hidrogénio verde ainda deve demorar dois ou três anos. Estima-se a contratação de 350 trabalhadores no espaço de dois anos.
Boa tarde Muito bom mesmo vai trazer mais empregos para Portugal. Mais oportunidades para pessoas,crescimento para o país.