Yann Tiersen regressa a Portugal para apresentar novo álbum

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O novo álbum Rathlin from a Distance | The Liquid Hour reflete a mudança de perspetiva de Yann Tiersen.

O compositor e músico francês Yann Tiersen vai atuar em Portugal no próximo mês de novembro, com concertos marcados para o Coliseu do Porto Ageas, a 11 de novembro, e para o Campo Pequeno, em Lisboa, a 12 de novembro.

Neste regresso a Portugal, três anos após o seu último espetáculo em território nacional, Yann Tiersen apresentará uma atuação a solo, que combina piano e música eletrónica, naquela que será a oportunidade para divulgar o seu novo trabalho discográfico, Rathlin from a Distance | The Liquid Hour. Este novo álbum reflete a mudança de perspetiva do artista, que tem vindo a explorar novas formas de digressão, mais íntimas e alinhadas com a urgência climática que atravessa a sociedade. A sua mais recente turné europeia, feita a solo, sem equipa técnica, foi marcada pela simplicidade e pela vontade de criar uma ligação verdadeira com os locais e com as pessoas que o acolhiam, optando por pernoitar em quintais ou em lugares mais afastados do circuito turístico habitual.

O álbum Rathlin from a Distance | The Liquid Hour divide-se em duas partes distintas, com cada uma a explorar sonoridades únicas. A primeira parte, Rathlin from a Distance, consiste em oito faixas de piano instrumental, que Tiersen descreve como uma expressão da sua vivência no mar. Segundo o músico, estar em pleno oceano é uma experiência transformadora, onde as forças da natureza e a solidão obrigam o indivíduo a confrontar-se com a sua própria essência. Cada peça de piano é uma representação de momentos vividos em locais específicos, mas também um convite à introspeção e à autenticidade. Tiersen refere que estas composições são um reflexo do seu próprio processo de libertação das normas e expectativas impostas pela sociedade, procurando um lugar de vulnerabilidade e autoconhecimento.

A segunda parte do álbum, The Liquid Hour, apresenta uma fusão de eletrónica e ritmos psicadélicos, caracterizada por uma sonoridade mais expansiva e desafiadora. Tiersen revela que estas faixas foram inspiradas por uma experiência a bordo do seu veleiro, enquanto se encontrava perto de Belfast. Nesse momento, as suas reflexões sobre o impacto dos sistemas capitalistas e a sua luta contra os constrangimentos da sociedade deram origem a uma música visceral, carregada de emoções como raiva, esperança e desejo de transformação. Para o compositor, a música é uma forma de resistência, um grito contra o que impede o progresso e a liberdade individual. Através de The Liquid Hour, Tiersen expressa a urgência de agir e de se unir em busca de um futuro mais justo e inclusivo.

Quanto aos bilhetes, já estão à venda nos locais habituais, entre 30 e 40€.

Foto: Aurelie Scouarnec

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