Da próxima vez que necessitares de um editor de vídeo para desenrascar um trabalho, tem cuidado quando procurares pelo Windows Movie Maker, se realmente o fizeres, pois pode calhar-te uma versão “envenenada”.
Circula na Internet uma versão modificada do popular editor de vídeo para o Windows, que, aos olhos de utilizadores mais desprotegidos e desatentos, pode originar situações de burla. Este não é um caso recente, mas são cada vez mais os utilizadores afetados por este esquema.
Devido à optimização dos motores de busca, como o Google e Bing, torna-se mais fácil para as almas mal-intencionadas fazer-nos chegar software indesejado, sendo extremamente importante verificar se a sua fonte é oficial.
O Windows Movie Maker oficial é distribuído pela Microsoft de forma gratuita. Já a sua versão impostora, que é fácil de encontrar nos primeiros resultados de pesquisa dos motores de busca, apresenta-se como uma versão funcional de teste, mas que pede insistentemente que seja atualizada para uma versão completa.
O utilizador pode fazer a sua edição de um vídeo, mas sempre que inicia e tenta guardar o documento, é-lhe pedido que compre a versão completa, sendo que na segunda operação, o trabalho só é guardado se o utilizador proceder à compra do software de 29,95 dólares.
Uma vez que o software oficial é gratuito, não faz sentido surgirem estes avisos. Se fores um dos afetados, podes resolver o problema de forma fácil. Basta desinstalar e executar uma análise de sistema com um anti-malware.
Para evitar situações destas, ou até mais perigosas, confirma sempre a fonte do conteúdo que vais transferir e não pagues por software gratuito sem teres a certeza de que é legitimo.