Wallapop: Concorrente do OLX chega a Portugal

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O objetivo é revolucionar a venda de bens em segunda mão.

Estão fartos dos burlões que andam no OLX e gostavam de experimentar uma nova plataforma de venda de bens em segunda mão? Pois bem, chegou a solução. E tem um nome: Wallapop.

A plataforma espanhola, fundada em Barcelona em 2013, pretende criar um ecossistema de inventário único de produtos reutilizados que facilite um modelo de consumo mais humano e sustentável. Quer isto dizer que, a partir de agora, os portugueses têm um nova plataforma onde poderão dar uma segunda vida aos seus bens.

A Wallapop disponibiliza aos clientes portugueses as mais diversas categorias de produtos em segunda mão com destaque para eletrónicos, artigos de casa e jardim, livros, música, moda e carros. Terá ainda disponíveis categorias que permitem listar itens relacionados com serviços e imobiliário, desde serviços de construção, reparações ou limpeza, até arrendamentos de imóveis. Ou seja, muito ao nível do que um OLX oferece. E naturalmente, podem enviar uma mensagem privada a quem quiserem, de modo a que, de alguma forma, tentem saber mais informações sobre o que desejam adquirir, bem como negociar o preço.

Os utilizadores portugueses poderão listar os seus artigos e vendê-los sem custos, independentemente de se encontrarem pessoalmente com o comprador ou de lhes enviarem o artigo através dos Envios Wallapop. O custo deste serviço, que variará de acordo com o peso do item e a escolha da entrega, será pago diretamente pelos compradores.

Uma das principais características da Wallapop está nos envios. A plataforma permite saber a localização do vendedor e comprador, o que possibilita entregas em mão, evitando custos de envio. Para transações à distância, os utilizadores podem recorrer aos Envios Wallapop, que oferecem uma garantia de proteção para todos os envolvidos. A Wallapop conta com dois parceiros logísticos: os CTT e a DPD vão dar aos clientes portugueses a oportunidade de comprar produtos a partir de qualquer localização geográfica na Península Ibérica e vender para qualquer localização dentro do território nacional.

Os utilizadores têm medidas de segurança específicas, incluindo métodos de pagamento seguros e cobertura através do centro de litígios da marca. Neste campo, a segurança é um ponto fundamental. A Wallapop possui uma equipa de Trust & Safety que monitoriza constantemente a plataforma para parar potenciais ações fraudulentas, o mais rapidamente possível.

Neste momento, a Wallapop não permite guardar a nossa morada, tornando-se inutilizável

Dado que é uma novidade no nosso país, resolvemos criar conta na Wallapop. Criada a conta, recebemos um email de confirmação no nosso email… que nos remete para a versão espanhola da plataforma. Se procedermos ao login através dessa versão espanhola da plataforma, recebemos um novo email de segurança, a dar conta de uma tentativa de acesso à conta. A localização indica Reino Unido, o que está errado. E neste caso, somos remetidos para a versão inglesa da Wallapop.

Em todo o caso, conseguimos entrar na conta, mas depois temos de mudar para a versão portuguesa da plataforma, algo que não dá para fazer diretamente através de um qualquer botão na página inicial.

Outro problema está na morada. Se quisermos adquirir alguma coisa, temos duas hipóteses: ou encontramo-nos pessoalmente com o vendedor (algo impossível caso o vendedor viva em Espanha) ou, então, recebemos o produto em casa. Mas para isso, é preciso inserir uma morada, tarefa essa que é impossível de momento.

Para tentarem inserir a vossa morada, terão de clicar no botão que diz “Tu”, depois em “Configurações” e, finalmente, em “Morada de envio”. Mas não conseguimos guardar a morada… tudo porque o código postal não é reconhecido.

O formulário, por algum motivo, somente reconhece cinco caracteres do código postal, a contar com o hifen. E como não nos é possível completar esse campo, a cidade onde moramos não é reconhecida. Além disso, o próprio campo da morada tem caracteres limitados, o que se pode tornar um problema para alguns casos.

E como não conseguimos guardar morada, a plataforma torna-se inutilizável. Pelo menos para já.

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