Uber é a operadora TVDE com mais reclamações

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O que é perfeitamente natural, dado que é o serviço mais utilizado.

As reclamações dos consumidores relacionadas com a subcategoria “Táxi e Veículos Ligeiros” registaram um crescimento no primeiro semestre do ano, anuncia o Portal da Queixa.

De acordo com a análise efetuada aos operadores de TVDE (transporte individual e remunerado de passageiros em veículos descaracterizados a partir de plataforma eletrónica), a Uber é a empresa com o maior número de queixas (72%), seguindo-se a Bolt (16%), a Antral (8%) e a Free Now (2%).

Em comparação com o período homólogo, o destaque também vai para a Uber, a registar a maior subida de reclamações: mais 46% em relação a 2021.

Relativamente à Uber, o principal motivo de queixa contra a empresa (32%) refere-se à falta de qualidade do serviço prestado, sobretudo, pelo comportamento dos condutores; 24% dos consumidores queixam-se dos valores cobrados pela plataforma, em muitos dos casos indevidamente ou por viagens não realizadas; 12% reclamam pela dificuldade em obter faturas com número de contribuinte; 10% relatam problemas no registo e/ou acesso às suas contas de utilizador e 6% das reclamações advêm de parceiros (empresas e/ou motoristas).

Queixas contra a Uber: 63% sem resolução

Segundo uma análise detalhada à performance da Uber, verifica-se que 63% das reclamações apresentadas pelos consumidores, ao longo do primeiro semestre, estão ainda sem resolução.

No que se refere ao Índice de Satisfação – indicador que expressa o desempenho das marcas no Portal da Queixa -, a Uber apresenta um valor de 52.3 em 100, tem uma Taxa de Solução de 38,3% e uma Taxa de Resposta de 99,7%, evidenciando, deste modo, um decréscimo do nível de qualidade do serviço ao longo dos últimos anos.

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2 Comentários

  1. A culpa é das próprias plataformas, entraram em guerra de preços entre elas e quem arcou com o ónus dessa guerra foram os parceiros e motoristas que viram baixar significativamente os seus rendimentos, como tal a resposta não se fez esperar e a resposta foi com a baixa qualidade dos veículos a rodar, condições de viagem, qualidade dos motoristas etc. As plataformas só olham aos seus lucros, esquecem e humilham os parceiros e motoristas, muitos, por ventura os melhores abandonaram o negócio por este não ser rentável nem justo, ficaram os que trabalham em função do preço e não da qualidade de serviço. A qualidade paga-se, não há milagres.
    Se querem viagens de qualidade têm de pagar em conformidade, os preços que são praticados face aos custo de operacionalidade do negócio não são compatíveis e alguma coisa está mal; basta atender a estes pontos binários: Temos as tarifas mais baixas da Europa Ocidental onde os preços dos combustíveis, carros e impostos são os mais altos da Europa… “quando se puxa a manta para a cabeça, destapa-se os pés”. E é bom que acordem porque um dia só haverá chaços a circular com motoristas que tresandam a caril e não falam português.

  2. Os portugueses são muito críticos com tudo,tudo está mal,mas bem não o fazem porque está difícil.
    A Uber é a própria culpada do que está a acontecer de vez proteger os ubers afunda ainda mais ,poem limites para tudo,antigamente as chamadas eram um raio de 2/3 km agora chamam a 20 km não é normal tal pedido, depois tem os coitados que chamam a 4 km para fazer 2 km 2,60€ isto é que não é normal,a Uber pões parceiros com carros económicos roubam os trabalhos de uns para outros fazerem nada,não entendo com um parceiro tem uma empresa de carros XL outra X e outra Pandas económicos a própria empresa a queimar os próprios empregados,vá lá nos nos entendermos!!

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