E quer chegar a 75% da população portuguesa em 2021.
Quem o diz é Diogo Aires Conceição, o novo general manager da empresa para o mercado português. Em entrevista ao jornal ECO, o responsável planeia que a plataforma se transforme, já no próximo ano, numa “Amazon do immediate delivery”.
“Queremos testar aquilo que as pessoas não querem esperar um dia para receber, aquilo que as pessoas querem esperar 30 minutos para ter. Isso pode ser supermercados, bens de saúde e de beleza, pode ser roupa, flores, vinho, livros, eletrónica”, afirmou Diogo Aires Conceição ao jornal.
No fundo, iremos assistir à transformação do Uber Eats numa espécie de Glovo 2.0, plataforma que, desde o início, entrega tudo o que o cliente desejar, desde que caiba na mala. Com esta alteração, o Uber Eats poderá não só ser um verdadeiro concorrente da Glovo, como obrigar a concorrente a elevar o nível.
Esta novidade, que vai começar a ser testada em 2021, surge após este ano a plataforma de entrega de refeições ao domicílio ter disponibilizado produtos de mercearia aos seus clientes, algo que se tornou especialmente útil em tempos de confinamento.
De resto, sabe-se também que o serviço quer chegar a 75% da população portuguesa ao longo do próximo ano. Recentemente, o Uber Eats chegou às cidades de Castelo Branco, Trofa, Torres Novas, Portalegre e Felgueiras.