Túnel que vai ligar as futuras estações de metro da Estrela e de Santos está concluído

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Falta, agora, a ligação ao Cais do Sodré.

Metro de Lisboa continua a expandir, de modo a acompanhar a evolução da cidade de Lisboa. Fomenta a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promove a redução dos tempos de deslocação, a descabornização e a mobilidade sustentável.

O Metro de Lisboa rapidamente se expandiu no centro da capital portuguesa e chegou a outros concelhos limítrofes, numa lógica de apoio ao planeamento integrado dos transportes urbanos com os suburbanos, disponibilizando interfaces que conjugam e integram vários modos de transportes.

O projeto de expansão e modernização do Metropolitano de Lisboa tem em curso o prolongamento da linhas Verde e Amarela em 1.900 metros. Estão em execução as obras que vão permitir a ligação da estação do Rato ao Cais do Sodré, criando uma nova linha circular e construindo duas novas estações. Basicamente, as linhas Amarela e Verde ficarão unidas entre o Cais do Sodré e o Campo Grande, num novo anel circular no centro de Lisboa.

A ligação da linha Verde à Amarela no Cais do Sodré e Campo Grande, além da construção das duas novas estações, prevê a remodelação da estação existente no Cais do Sodré e ligação dos viadutos do Campo Grande.

A construção da nova linha Circular implicou a construção no Campo Grande de dois novos viadutos. Um viaduto de cerca de 158 metros que permitirá “fechar” o anel no Campo Grande e outro novo viaduto de cerca de 428 metros implantado a norte dos viadutos já existentes que fará a ligação do troço Odivelas/Campo Grande da atual linha Amarela à estação de Telheiras (atual linha Verde).

A futura estação Estrela ficará localizada no edifício da farmácia do antigo Hospital Militar. O acesso será integrado à Calçada da Estrela e ao Jardim da Estrela, proporcionando, ainda, uma requalificação urbana na zona.

Devido à profundidade desta nova estação, a deslocação entre o átrio e o cais será efetuada por seis elevadores de grande capacidade e duas escadas mecânicas, atingindo o nível da superfície. O objetivo é que seja possível um rápido acesso e maior conforto de utilização da estação pelos clientes e um maior acesso à rede do Metro para a população.

Já a estação de Santos ficará localizada a Poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro. Os acessos à nova estação serão feitos pela Travessa do Pasteleiro e pela Avenida D. Carlos I. O acesso principal ficará no Largo da Esperança, integrando o elevador dos bombeiros. Irá também existir um acesso por elevador ao Bairro da Madragoa.

Todos os níveis da estação, desde o cais até à superfície, vão ser servidos por escadas mecânicas.

Infelizmente, e apesar dos trabalhos em curso, esta nova linha circular, que deveria entrar em funcionamento em 2024, foi adiada, esperando-se que a empreitada esteja totalmente concluída no primeiro trimestre de 2025, ou seja, até março desse ano.

Esta semana, o Primeiro-Ministro, António Costa, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e o Ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, visitaram as novas estações da Estrela e de Santos, e ficou-se a saber que o túnel do metropolitano de Lisboa que vai unir as futuras estações da Estrela e de Santos já está concluído. Falta, agora, a ligação deste túnel desde a estação de Santos à do Cais do Sodré, para fechar o anel da ligação que começará a partir do Campo Grande.

“Este vai ser um segmento de dois quilómetros que formará um anel e que, pela primeira vez, permitirá criar em Lisboa uma linha circular. Quem estiver em Alvalade e quiser vir para a zona do Rato, não tem de dar a volta que agora se dá. Portanto, as pessoas, sem terem de andar a fazer transbordos, podem circular entre as zonas oriental e ocidental da cidade”, disse António Costa durante a sua visita às obras.

De resto, recorde-se que o Metropolitano de Lisboa assinou no passado mês de dezembro a empreitada referente à expansão da linha vermelha a Alcântara. E não nos podemos esquecer da Linha Violeta, cujas obras deverão arrancar também este ano.

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