Carris Metropolitana. Já chegaram os primeiros trabalhadores cabo-verdianos para reforçar serviço

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E já estão em formação.

1 de junho prometia dar início a uma revolução nos transportes rodoviários na Área Metropolitana de Lisboa. Afinal de contas, foi nesse dia que se lançou a Carris Metropolitana, mas somente na Área 4, que serviu como teste inicial. Um mês depois, não estavam reunidas as condições para dar seguimento ao serviço nas Áreas 1 e 2, pelo que foi apenas a Área 3 a receber o novo serviço no passado dia 1 de julho. Mas nem por isso as coisas ficaram melhores.

Na verdade, e de acordo com vários utentes, o serviço chega a ser pior que o da TST, ainda que, de acordo com a direção da Alsa Todi, que opera na Área 4, esteja a ser “prestado um serviço de excelência”, algo que os clientes desmentem veemente.

Certo, porém, é que até as autarquias do concelho de Setúbal já se manifestaram contra o serviço pela Carris Metropolitana, referindo que as falhas e deficiências do serviço põem em causa, de forma inaceitável, a vida de todos os utentes desta rede de transportes. Falhas estas que são comuns também no concelho de Almada.

Além disso, e de acordo com a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), que gere a Carris Metropolitana, grande parte deste caos está relacionado com a falta de motoristas. E uma vez que a TML alega não conseguir contratar em Portugal, optou por dar seguimento à contratação noutros países, neste caso em Cabo Verde.

Em setembro, em declarações ao Expresso, Rui Lopo, membro do Conselho de Administração da TML, referia que a Alsa Todi iria trazer, muito em breve, cerca de 60 motoristas de Cabo Verde para Portugal, já com carta e experiência. E a verdade é que esses trabalhadores, ou pelo menos quase todos, já chegaram ao país.

De momento, e de acordo com o jornal O Setubalense, 51 profissionais chegaram a Portugal na semana passada, tendo desde já começado a receber formação, com o intuito de integrarem a equipa de motoristas da Alsa Todi. Muito em breve deverão chegar os restantes trabalhadores, sendo que todos eles irão reforçar o serviço do transporte público rodoviário nos concelhos de Setúbal, Palmela, Montijo, Moita e Alcochete, mais conhecida como Área 4, da Carris Metropolitana.

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