O novo edifício é composto por nove laboratórios.
O Primeiro-Ministro António Costa presidiu esta semana à inauguração das instalações para investigação de Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa (TERM Res-Hub) da Universidade do Minho, em Guimarães, que está a funcionar desde o verão de 2023.
Este hub de investigação pode oferecer serviços únicos (ensaios e/ou consultoria), realizar e liderar projetos científicos e publicar os seus resultados científicos em revistas de elevado impacto, bem como gerar propriedade intelectual que possa ser valorizada, diz a Universidade do Minho em comunicado. O novo edifício é composto por nove laboratórios.
“O hall está desenhado no sentido longitudinal dos três pisos garantindo a circulação e a articulação entre os vários espaços. Assim, esta infraestrutura possui vários laboratórios (por exemplo, laboratórios de química, microbiologia, biologia molecular, histologia e bioimpressão/biofabricação, laboratório de microscopia avançada (com parcerias com ZEISS e LEICA), laboratório de processamento celular (células humanas e animais incluindo células estaminais), laboratório de investigação marinha, e instalação de uma sala limpa”, pode ler-se ainda no comunicado.
O laboratório integrará investigação em ciências da saúde e tecnologias de ponta para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de regeneração de tecidos humanos, medicina regenerativa e de precisão, num projeto da Unidade Orgânica de Investigação I3Bs da Universidade do Minho que representa um investimento de 10,8 milhões de euros, financiado por fundos europeus.
“Se queremos ser um País mais competitivo, com empresas que gerem mais e melhor emprego, que consigam aumentar o seu nível de exportações, não podemos concorrer mais com base nos baixos custos e, em particular, nos baixos salários. Temos de ser capazes de competir naquilo que são os bens e serviços de maior valor que podemos produzir”, disse António Costa, acrescentando que, por isto, “é fundamental investir no conhecimento”.