Ai, as fake news. Muitos caem nelas, nestas “notícias” falsas que somente desinformam o leitor menos atento. Sim, é relativamente fácil ser-se enganado por umas quantas palavras que não dizem mais nada a não ser mentiras, mas também é fácil não nos depararmos com elas. Como? Basta analisar a forma como os textos são escritos, onde são publicados e, principalmente, ter em atenção a fonte da notícia.
É com esta problemática em mente que o Teatro Nacional D. Maria II irá dedicar a próxima semana, mais especificamente entre 8 e 13 de outubro, à iniciativa Fake Week, uma produção da companhia Formiga Atómica, com coordenação de Inês Barahona e Miguel Fragata.
Durante esses dias, a sala Estúdio do D. Maria II irá receber cinco atividades desenvolvidas com o objetivo de levar os participantes a refletir sobre a questão do real e do fake, sob o prisma de diferentes áreas do pensamento – do jornalismo à política, passando pela psicologia, marketing, ciência, teatro, cinema ou filosofia.
Será, portanto, uma semana a falar da mentira… para pensar na verdade.
Ao todo, teremos quatro conferências (moderação de Luís Osório), um ciclo de filmes (curadoria de Tiago Guedes), uma sessão de análise (conduzida por um técnico forense) de micro expressões e deteção de mentira, um workshop de criação e difusão de fake news e ainda conjunto de oficinas de sensibilização para o tema da desinformação, dirigidas a Escolas.
O melhor de tudo? À exceção do workshop Engana-me que eu gosto e das oficinas Fake AKA Mentira, que requerem inscrição, as restantes atividades da Fake Week são de entrada gratuita. Basta levantar o bilhete uma hora antes. Claro, estão sempre sujeitos à disponibilidade da sala.
No final de tudo, as aprendizagens retiradas desta semana servirão para ajudar na criação do espetáculo Fake, com estreia marcada para 19 de março de 2020, na Sala Garrett do D. Maria II.
Foto de destaque de: Miguel Fragata
