A Ponte D. Luiz I foi inaugurada em 1886 para ligar a cidade do Porto a Vila Nova de Gaia, tendo sido construída para substituir a antiga ponte suspensa que existia no mesmo local.
A Ponte Luiz I foi alvo de obras de reabilitação no Tabuleiro Inferior. Com esta empreitada, foram reabilitadas um conjunto de anomalias já identificadas e outras que foram avaliadas no âmbito dos trabalhos de decapagem geral da pintura e corrosão existentes.
Para além da reparação das anomalias identificadas, a maioria das quais relacionadas com a corrosão superficial de elementos metálicos, foi necessária a substituição pontual de rebites, a retificação de chapas deformadas, a manutenção dos aparelhos de apoio, a substituição das juntas de dilatação, a reparação das portas de acesso aos encontros e a reabilitação dos serviços afetados.
A intervenção no tabuleiro inferior teve ainda em vista a redução das vibrações induzidas pela passagem de grandes grupos de peões durante eventos festivos ou desportivos, controlando-se as vibrações horizontais à custa do aumento da rigidez e aumento da massa do tabuleiro.
Amanhã, 15 de abril, a linha 900 voltará a unir-se num único troço (Cordoaria-Sto. Ovídio), terminando a divisão temporária em dois percursos (um no Porto e outro em Gaia) que tem vigorado até ao momento.
Deste modo, as Linhas 900, 901 (Trindade-Valadares), 906 (Trindade-Madalena) e 11M (Hospital São João-Coimbrões) voltam a percorrer o tabuleiro inferior da Ponte Luiz I e dão por terminados os trajetos provisórios, implementados por força das obras que procuraram oferecer aos passageiros da operadora as melhores soluções de mobilidade na ligação entre as duas margens do Douro.
A Ponte é um dos ex-libris da zona ribeirinha das cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, integrada na zona classificada como Património Mundial pela Unesco, cuja estrutura contém um arco principal de 172,5 m de vão e 49 m de flecha; um tabuleiro superior, com cerca de 391 m de desenvolvimento entre eixos dos encontros superiores, destinado à circulação do Metro do Porto e de peões; e um tabuleiro inferior, com cerca de 174 m de desenvolvimento entre eixos dos encontros inferiores.