E se Sines tiver um novo terminal para levar gás até à Europa?

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Existe essa possibilidade, porém é necessário ultrapassar alguns constrangimentos técnicos.

No passado domingo, no seu espaço de opinião habitual na SIC, o comentador Luís Marques Mendes referiu que Bruxelas estava a preparar-se para “incentivar as interconexões entre a Península Ibérica e França para levar gás até à Europa Central”, com o objetivo de ser uma clara alternativa à Rússia.

Ora, esta semana, em declarações ao Jornal de Negócios (acesso pago), o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve, José Luís Cacho, garantiu que “há capacidade para construir um novo terminal de gás natural liquefeito e de aumentar a capacidade de armazenamento”.

Porém, e para tal acontecer, é necessário ultrapassar os constrangimentos técnicos que existem nas interligações entre Espanha e França, mas também entre Portugal e Espanha. Além disso, será um investimento bastante dispendioso e pode demorar cerca de dois anos a ser realidade.

Diz o Negócios que, ao porto alentejano, já chega atualmente gás natural por via marítima – um navio a cada cinco dias. No local, somente 10% do gás é proveniente da Rússia.

De acordo com o que o Governo revelou no mês passado, “Portugal dispõe de elevados níveis de armazenamento de GN (79,2% da capacidade total), que atualmente é dos valores mais elevados da Europa em termos percentuais. Adicionalmente, existem diversos fornecedores hoje em dia que poderão representar uma alternativa segura e viável ao GN vindo da Rússia”.

“Não se verificaram quaisquer falhas nas entregas de GNL no terminal de Sines e a calendarização de fevereiro e março decorre como programado pelos agentes de mercado”, disse ainda o Ministério do Ambiente e da Ação Climática.

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