Salpoente: Olhos no mar e coração na terra, uma experiência para recordar

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Junto à ria plantado está um restaurante que passa despercebido a quem por ele passa, mas não deixa indiferente quem escolhe entrar – o seu nome é Salpoente.

Ainda que a pintura do edifício no Cais de São Roque não passe despercebida, a fachada do Salpoente nada faz prever o que de bom este restaurante tem para oferecer. Contudo, por detrás dessa estrutura de madeira, há histórias por contar.

O edifício conjunto que abriga o restaurante foi, outrora, dois armazéns de sal, considerados património histórico da cidade de Aveiro, fazendo do Salpoente uma homenagem viva aos sabores da região da Ria de Aveiro, bem como um memorial às suas gentes. E é aqui que começa a experiência talhada aos amantes de bons pratos com ligação ao mar: na história e tradição.

Ao entrar no restaurante, nota-se o cuidado de quem nele trabalha, onde a atenciosidade é lema e a simpatia uma constante. Na receção, a primeira sensação que surge é a de pertença, pois está cuidada, extremamente organizada e relaxada. Chegar mais cedo não é uma entrave, pois o conforto da sala de espera faz o seu trabalho de forma suave e eficaz, sendo até possível tomar algo durante a breve espera.

Na hora de avançar para a mesa, há alguém destacado para acompanhar e fazer uma breve introdução ao que esperar da refeição. Ainda antes de avançar para a escolha das entradas, é dada a opção de experimentar uma panóplia de pães com sabores bastantes distintos, acompanhados de vários tipos de manteiga e azeite para aconchegar o estômago.

Ao cargo do chef Duarte Eira está a cozinha com uma variedade impressionante de opções. De dois menus de degustação (“À descoberta de produtos da região” ou vegetariano) ao processo habitual de entradas e prato principal (do mar ou da terra), o mais difícil é escolher. Escolha essa que recaiu sobre o processo habitual e foi iniciada com duas entradas distintas, ostras da ria da Aveiro (nota especial para o gel de limão e gengibre) e Sanduíche de Marinoa.

Já acompanhado de um bom vinho, cuja carta não desilude (de todo), as escolhas para prato principal foram Bacalhau e carabineiro, acompanhado por um arroz de algas delicioso e lombo de peixe do dia, cujo molho de espumante com caviar avruga impressionou. Após uma refeição que saciou e bem, a um ritmo calmo muito agradável, sem quaisquer tumultos, para sobremesa já não deu para ir além do Misto de frutas. No entanto, em caso de repetição, Ovos moles, amêndoas e canela vão ser a escolha para a despedida.

Os sabores foram diversos, intensos e impressionantes, contudo há que dar o realce que o espaço e atmosfera criada pelo mesmo merece. Caracterizado por luzes de baixa intensidade e pelas cores quentes, o Salpoente oferece o clima ideal para uma refeição agradável, intimista e relaxada na companhia de família, amigos ou cara metade. Quer seja para celebrar uma ocasião especial ou apenas para fazer uma refeição num restaurante mais cuidado, onde a apresentação é irrepreensível, aconselho o Salpoente pela experiência completa que proporciona aos seus clientes.

O Salpoente está aberto diariamente das 12h30 às 15g e das 19h30 às 22h30.

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