Segundo Vladimir Puttin, a vacina foi testada durante dois meses em humanos.
Foi no passado mês de julho que a Rússia revelou ao mundo que queria lançar já em agosto uma vacina contra a COVID-19, com as autoridades russas a apontar para o dia de ontem, 10 de agosto.
Bom, hoje é dia 11 de agosto e eis que acaba de surgir uma novidade animadora: o Ministério da Saúde russo aprovou a aquela que poderá ser a primeira vacina no mundo contra o novo coronavírus.
O anúncio foi feito pelo presidente russo, Vladimir Putin, que confessou que até a sua filha já tomou a vacina, encontrando-se bem.
Como é óbvio, é somente um anúncio, pelo que se espera agora que a vacina seja produzida em massa muito em breve.
O fármaco, desenvolvido pelo Instituto Gamaleya, em Moscovo, foi testado durante dois meses em humanos.
Neste momento, o objetivo é produzir a vacina para que, a 1 de janeiro do próximo ano, entre em circulação. A vacinação deverá começar por ser feita para grupos de risco, como os idosos, e para profissionais de saúde e professores.
A Organização Mundial de Saúde, no entanto, está preocupada com esta luz verde para a produção da vacina, uma vez que não foi submetida a todas as fases de ensaios exigidas pela OMS. É também de realçar que muitos cientistas estão céticos com a existência desta solução.