Trata-se de um elemento com elevado valor patrimonial, classificada como monumento nacional.
O Estado, através da Direção Geral do Património Cultural (DGPC), celebrou com o Município de Torres Novas um acordo visando as necessárias intervenções de valorização nas Ruínas Romanas de Villa Cardílio, que serão assim alvo de requalificação.
No que diz respeito a esta empreitada, na sua envolvente está prevista a implantação de um caminho principal, em redor, e de dois caminhos secundários que irão permitir percorrer o local, a partir do evoluir das escavações, e fazer a ligação ao extremo poente do sítio arqueológico. Serão ainda colocados seis bancos em madeira ao longo deste percurso, de forma a promover zonas de estadia e de permanência com vista privilegiada sobre as ruínas.
No extremo sul das ruínas está prevista a selagem com areia da área e posterior modelação do terreno, de modo a salvaguardar o local, e promover a integração da zona na paisagem envolvente.
O caminho principal irá ligar seis pontos de paragem, que serão assinalados com o uso de sinalética explicativa, sendo pavimentado em tout-venant, coberto por uma manta em geotêxtil de alta gramagem para maior resistência, evitando a sua rutura face às forças de tração naturalmente exercidas
Com vista a facilitar o acesso foram propostos passadiços em madeira, que irão possuir, na entrada e extremo poente, os postos de informação, respeitando sempre as condicionantes às normas de construção com vista a assegurar a circulação de pessoas com mobilidade condicionada.
Villa Cardílio é um elemento com elevado valor patrimonial, classificada como monumento nacional, que carece de uma intervenção de conservação condicente com este estatuto, daí a necessidade destas obras. A empreitada foi adjudicada à empresa Obrimofer Construções Unipessoal, Lda, pelo valor de 217 437,10€, acrescido de IVA. O prazo de execução de 180 dias.
Em reunião de Câmara, que aconteceu esta terça-feira, dia 17 de maio, foi também adjudicada a empreitada Eficiência Energética das Piscinas Municipais de Torres Novas, que tem como principais objetivos a redução do consumo de energia do edifício, a diminuição das emissões de CO2 associadas, a redução dos custos de exploração da infraestrutura, a melhoria das condições ambientais de temperatura e de humidade e a promoção de boas práticas energético-ambientais.
Convém, realçar, no entanto, que esta obra encontra-se em fase de aprovação de candidatura para financiamento comunitário no âmbito do Portugal 2020. Trata-se de uma nova adjudicação em substituição da primeira, em virtude da exigência do cumprimento estrito de especificidades técnicas a que o primeiro adjudicatário indicou não conseguir dar suprimento.