A produtora de Suicide Squad: Kill the Justice League falou do desafio em criar um jogo que seja estimulante.
Jogos enquanto serviço são uma espécie de praga na indústria. Apesar de ser da preferência de muitos jogadores, a verdade é que é um género que não se ajusta a todos os jogos e séries. Um aspeto que tem deixado muitos fãs da Rocksteady de nariz torcido, ao verem a sua nova aposta no Arkhamverse a largar a estrutura dos jogos Batman: Akrham por algo mais parecido com um “Destiny”, com raids, missões partilhadas, recompensas a farnel e passes de temporada.
Em vésperas de lançamento de Suicide Squad: Kill the Justice League, um dos designers, Alex Rydby, participou num Q&A no canal de Discord do jogo, desabafando que está aliviado com a receção das mais recentes novidades do jogo, onde pudemos não só conhecer uma nova versão do Joker, como aprender que os conteúdos adicionais serão gratuitos e não terão validade, o que significa que os jogadores poderão participar nos eventos propostos quando quiserem.
Em tom de desabafo, Rydby afirma mesmo “adoramos jogar jogos, mas também temos vida”. Este é um apontamento interessante, especialmente pela forma que muitos jogos de hoje em dia operam, em particular os que funcionam enquanto serviço, que causam urgência e dependência individual dos jogadores a lançarem-se o mais depressa possível para determinadas atividades temporárias, fazendo com que a gestão de jogo vs vida pessoal seja por vezes, feita de sacrifícios. Um efeito que não é tão prevalecente em experiências mais lineares com início, meio e fim.
Assim, apesar de Suicide Squad: Kill the Justice League ter lançamento já no dia 2 de fevereiro no PC, PlayStation 5 e Xbox Series X|S, os jogadores poderão salvar Metropolis e matar a Justice League quando quiserem, que não irão perder pitada de recompensas ou conteúdos adicionais.
