Está a ser utilizado um robô na construção do Hospital Central do Alentejo

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A sua implementação consiste também na primeira experiência de utilização deste tipo de equipamentos em Portugal.

Foi anunciado, no ano passado, o futuro Hospital Central do Alentejo, que está a ser construído num terreno pertencente ao Estado Português, com uma área total de 75 hectares, sendo a área do lote do Hospital de 25 hectares.

Localizado em Évora, o novo hospital inclui a execução de um edifício de dez pisos com capacidade para 400 camas, bem como a disponibilização de 127 mil m² de zonas verdes, a construção de um heliporto e amplas zonas de estacionamento, entre outras construções subjacentes. O novo Hospital Central do Alentejo, localizado em Évora, irá providenciar a região de modernas unidades hospitalares técnicas e de assistência, de internamento e ambulatório, com a capacidade para servir mais de 200 mil pessoas.

Para esta obra, a Acciona está a utilizar um robô HP SitePrint – constituído por uma pequena unidade móvel equipada com rodas e uma cabeça de impressão desenvolvida especificamente para esta utilização -, sendo a primeira vez que uma empresa espanhola de infraestruturas utiliza continuamente um equipamento autónomo destinado a melhorar a eficiência do trabalho delineado de uma obra, ou seja, as tarefas de captação dos dados no terreno, que constam das plantas. A sua implementação consiste também na primeira experiência de utilização deste tipo de equipamentos em Portugal.

Graças ao robô, a Acciona conseguiu acelerar o ritmo de instalação, conseguindo uma velocidade de layout seis vezes mais rápida do que o método tradicional. Com base nos planos inseridos no sistema operativo do robot, este é capaz de imprimir linhas e textos diretamente nas superfícies. O seu carácter colaborativo não exclui do processo o operador humano, cuja participação na elaboração dos planos e na operação dos equipamentos continua a ser essencial.

Ao utilizar este robô nas obras, a empresa resolve um dos principais desafios construtivos do projeto: a execução das divisões interiores do edifício numa área útil de 140.000 m2. Graças à sua aplicação, a Acciona conseguiu construir mais de 25.000 m2, validando a eficácia desta nova tecnologia e a sua aplicação em grandes projetos.

De resto, o Hospital Central do Alentejo deverá estar pronto algures em 2025. O investimento nesta obra é de aproximadamente 149 milhões de euros.

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