Mais precisamente na zona selvagem de Dürrenstein-Lassingtal.
Hoje, 28 de julho, celebra-se o Dia Mundial da Conservação da Natureza. E não há melhor data para a Ringana, marca austríaca de cosmética natural e sustentável, e sobre a qual já vos falámos aqui, anunciar uma parceria climática inédita na Europa.
Trata-se do projeto KlimaPartnerschaft.at, da qual é membro fundador, que consiste em devolver 138,9 hectares de floresta à natureza, na zona selvagem de Dürrenstein-Lassingtal. Situada no coração da Europa, na Áustria – país no qual mais de 99% de toda a área florestal está sujeita a intervenções humanas -, esta área é um importante santuário para a biodiversidade europeia, com impacto na vida de todos nós. Isto porque um ecossistema mais estável, com as especificidades da floresta primitiva, defende-se melhor das alterações climáticas.
O objetivo é promover a biodiversidade, abrandar as alterações climáticas e estabelecer um novo padrão para a conservação do clima, e é por isso que esta ação conta com parceiros de referência, como as Florestas Federais Austríacas (ÖBf), a Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida de Viena (BoKu) e a Universidade de Eberswalde para o Desenvolvimento Sustentável (HNEE).
A floresta natural que será criada será também excecionalmente eficaz na remoção de CO2 da atmosfera. Este é um resultado que a Ringana irá incluir no seu balanço de CO2 como parte da sua estratégia de sustentabilidade.
Por que escolher a zona selvagem de Dürrenstein-Lassingtal?
“As emissões de gases nocivos com efeito de estufa não têm apenas de ser evitadas tanto quanto possível. No âmbito da nossa estratégia de sustentabilidade, já nos esforçamos todos os dias para melhorar neste domínio. No entanto, estes gases têm também de ser removidos da atmosfera já sobrecarregada. As florestas naturais podem armazená-los em segurança a longo prazo, com consequente efeito positivo no clima.” “É precisamente por isso que estabelecemos esta parceria climática com a Wilderness Area e os nossos parceiros”, diz Ulla Wannemacher, Diretora Geral e co-fundadora da Ringana, explicando as razões por detrás do projeto.
Neste contexto, a última floresta primitiva no sopé dos Alpes desempenha um papel particularmente importante. Foram desenvolvidas algumas condições – muito mais rigorosas do que a atual norma de mercado – que visam a conservação do clima e a proteção da biodiversidade de forma orientada e a longo prazo.
De resto, a Ringana espera agora que outras empresas possam sentir-se motivadas a aderir a esta parceria.