No passado sábado, 28 de janeiro, celebrou-se a multiculturalidade, o passado, o presente, mas também o futuro de um icónico edifício já pioneiro no seu tempo.
Com as artes performativas ao leme, a Academia de Artes do Estoril zarpou no requalificado Cruzeiro, rumo a destinos onde só o talento nos pode levar. Para início desta viagem, houve música clássica, jazz, fado, cante alentejano, samba, morna e batuques africanos, teatro, cinema, vídeo e dança.
No passado sábado, 28 de janeiro, celebrou-se a multiculturalidade, o passado, o presente, mas também o futuro de um icónico edifício já pioneiro no seu tempo. É agora auguro de mil talentos que aqui irão encontrar um lugar contemporâneo que convida à aprendizagem, à troca de experiências, à descoberta… uma Academia mais do que uma Escola, onde nem a imaginação é o limite.
“Estou muito feliz por ter cumprido mais um objetivo importante e ver hoje aqui muita juventude, muita cultura e formação quer dos jovens que vão estar nas escolas de teatro, música e dança, quer a formação de novos públicos”, referiu Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, destacando os muitos que marcaram presença neste dia histórico para as artes e a cultura cascalense e que quiseram ver o renovado edifício Cruzeiro. “Muita gente a cruzar-se comigo de sorriso na cara e a sentirem-se orgulhosos pela obra que está aqui feita”, acrescentou o autarca. “Este dia é um marco na cultura não só de Cascais mas a nível nacional, pois, serão pouco aqueles que têm o privilégio de ter um equipamento como este” disse, ainda, Carlos Carreiras, afirmando, contudo, que “muito há ainda por fazer”.
“Precisamos de mais espaços públicos para a Cultura isso é fundamental para criarmos comunidades, para nos encontrarmos uns com os outros, para criarmos laços de pertença, e são essenciais para criarmos dinamismo na Cultura”, salientou o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que marcou presença na inauguração do renovado Cruzeiro. “Um espaço como o Cruzeiro permite aliar a memória à criatividade e à contemporaneidade e só assim a Cultura terá futuro”, destacou, ainda, o Ministro.
Mas, quase sempre o futuro já está aqui. O futuro começa quando os sonhos de alguns se encontram com os sonhos de muitos e a obra nasce. A nova Academia de Artes vai acolher esses sonhos e mais que isso, a possibilidade de serem concretizados para fruição de todos.
Falamos da extensa biblioteca que aloja a coleção doada por José de Matos Cruz, especializada em cinema. Do moderno auditório equipado com as técnicas mais recentes e com capacidade para mais de três centenas de pessoas, um palco com 150 m2, três camarins e uma sala de projeção. Falamos das centenas de alunos que irão poder desenvolver o seu talento nas diferentes artes performativas, em salas próprias e bem equipadas.