Recolha seletiva de cápsulas de café retira mais de 1500 quilos do aterro.
A rede de ecocentros de Cascais recolheu 1520 quilos de cápsulas usadas de café em apenas três meses. O protocolo para a recolha e reciclagem de cápsulas de café assinado entre a empresa municipal Cascais Ambiente, a Tratolixo e empresas produtoras e comercializadoras de café – Nestlé, Delta Cafés, MZBI, UCC, NewCoffee e JMV – foi assinado a 25 de novembro de 2022. Desde esse dia, o novo fluxo para recolha ficou disponível nos oito ecocentros fixo e móveis do concelho para que os munícipes coloquem as suas cápsulas de café usadas para reciclagem, independentemente da marca e dos materiais de que são feitas. Nos três primeiros meses desta operação foram desviadas de aterro mais de 106 mil cápsulas.
“É um resultado que nos deixa felizes. Logo na primeira semana desta operação os cascalenses depositaram 220 quilos de cápsulas. E em janeiro atingimos 700 quilos. Construímos este sistema de recolha com base nos equipamentos que já tínhamos no concelho – os ecocentros, que surgiram para desviar de aterro materiais valorizáveis. Otimizámos a recolha com mais um fluxo, sem aumentar os custos da nossa operação. E encontrámos nas marcas e na AICC os parceiros certos para podermos fechar o círculo económico dos resíduos de café”, afirma Luís Almeida Capão, Presidente da Cascais Ambiente.
O sistema de recolha de cápsulas de café começa em casa e nas empresas, com os munícipes a separarem as cápsulas que vão colocar no ecocentro. A Cascais Ambiente recolhe e transporta as cápsulas até à Tratolixo onde as cápsulas são armazenadas para seguirem depois para um reciclador selecionado em conjunto pela AICC e pelas marcas de café. As cápsulas de café são ali triadas por material e depois desmanchadas. O alumínio e o plástico serão utilizados em novos produtos enquanto as borras de café vão ser utilizadas para composto orgânico para a agricultura.