Radares de velocidade média devem começar a funcionar ainda este verão

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Ou seja, é provável que agosto traga alguns dissabores aos condutores.

Muito já se falou sobre os novos radares de controlo de velocidade, algo que promete dar muitas dores de cabeça aos condutores e que parece promover uma verdadeira caça à multa, além de obrigar os condutores a circular a velocidades mais baixas.

Na verdade, já desde 2020 que sabíamos da iminência de novos radares, quando foi aprovado o aumento do número de locais de controlo de velocidade do SINCRO – Sistema Nacional de Controlo de Velocidade da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Na altura, já se falava dos 50 novos radares: 20 novos Locais de Controlo de Velocidade (LCV) para o controlo de velocidade média entre dois pontos e 30 LCV de velocidade instantânea. Ora, os dispositivos já deveriam estar a funcionar, mas a verdade é que esse não é o caso.

No ano passado, à Agência Lusa, a ANSR justificou a demora da entrada em funcionamento deste sistema “com o atraso do fornecimento dos equipamentos decorrente da situação excecional nas cadeias de abastecimento resultantes da pandemia da doença covid-19, da crise global na energia e dos efeitos resultantes da guerra na Ucrânia”.

Na altura, a ASNR previa que estes radares entrassem em “funcionamento progressivamente ao longo do primeiro trimestre de 2023”, mas não foi esse o caso. Agora, de acordo com o que a ASNR disse ao Expresso, a previsão é que estes radares de velocidade média fiquem ativos algures durante o verão, embora ainda não exista uma data exata. Isto porque ainda estão a ser realizados os testes finais.

Os novos radares introduzirão em Portugal o controle de velocidade média entre dois pontos e a capacidade para medir, em simultâneo, a velocidade de vários veículos, mesmo nos casos em que estes circulam lado a lado ou a uma distância inadequada entre si.

Além disso, a localização dos radares de velocidade média não é fixa, embora venham a ser alternados entre 20 localizações possíveis, tais como:

  • Aveiro: A41;
  • Beja: En206 e IC1;
  • Castelo Branco: IC8;
  • Coimbra: A1 e EN109;
  • Évora: A6 e IP2;
  • Faro: EN398;
  • Lisboa: A9, EN10, EN6-7 e IC19;
  • Porto: A3.
  • Santarém: A1;
  • Setúbal: EN10, EN378, EN4, EN5 e IC1;

Quando estiverem em funcionamento, haverá um sinal de trânsito, o H42, a alertar da existência do radar.

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