O projeto vai ter uma duração de dois anos.
Melhorar os sistemas de prevenção, assistência, proteção e (re)integração para vítimas de exploração sexual. É este o nome do projeto, apresentado esta semana, que pretende prevenir e monitorizar as vítimas de exploração sexual.
Na apresentação, a Ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, disse que este projeto reveste-se de profunda atualidade, numa altura em que a movimentação de milhares de refugiados pode levar a um possível aproveitamento das redes que se dedicam, normalmente, ao tráfico de seres humanos.
O projeto – que envolve várias entidades nacionais e tem como parceiro o Nadheim Center, da Noruega – é promovido pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna/Observatório do Tráfico de Seres Humanos.
Segundo o Observatório de Tráfico de Seres humanos, o projeto vai ter uma duração de dois anos e tem vários objetivos centrais: avaliar os sistemas de vitimização especialmente agravados no contexto da pandemia da Covid-19, bem como as novas formas de violência contra mulheres e raparigas nas plataformas digitais; aumentar o conhecimento sobre a natureza da exploração sexual; fazer a caracterização sociodemográfica das vítimas e dos agressores; e, finalmente, avaliar a eficácia e eficiência dos mecanismos nacionais de prevenção sinalização, identificação, assistência e proteção de vítimas de tráfico de seres humanos.
Relativamente aos refugiados oriundos da Ucrânia, a Francisca Van Dunem disse que Portugal não registou, até ao momento, qualquer tráfico de pessoas chegadas da Ucrânia.