A primeira exposição subaquática da costa portuguesa tem mão de Vhils

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E com a ajuda da EDP.

Já estão disponíveis para serem visitadas pelo público algumas das peças de arte criadas por Alexandre Farto aka Vhils que vão ser submersas na EDP Art Reef, a primeira exposição subaquática do território marítimo português. Até 15 de abril, os visitantes poderão ver em primeira mão a intervenção feita pelo artista em peças de antigas centrais termoelétricas da EDP, que terão agora uma nova vida no fundo do oceano. A pré-exposição está disponível na sede da empresa, em Lisboa, e é de acesso livre e gratuito.

No âmbito do seu compromisso de ser 100% verde até 2030 e de deixar de produzir energia a partir de combustíveis fósseis, a EDP desafiou Vhils a desenvolver um projeto artístico com peças que no passado serviram para produzir eletricidade. Agora que estas centrais estão a ser descomissionadas para dar lugar a projetos de energias renováveis e polos de inovação, também estas peças terão uma nova vida.

Ao longo dos últimos três anos, o Vhils Studio e mais de 200 pessoas de várias equipas envolveram-se na visita às centrais desmanteladas, na criação do conceito criativo do EDP Art Reef, na escolha dos materiais e na intervenção nos mesmos. O resultado final será uma exposição subaquática ao largo da costa de Albufeira, com peças únicas e de grande envergadura que se transformarão ao longo do tempo pela influência dos elementos.

As obras foram pensadas de forma a gerar um novo recife artificial e estarão submersas a cerca de 12 metros de profundidade, sendo por isso apenas visitáveis através da prática de mergulho qualificado. Assim, a visita à pré-exposição na sede da EDP permite a qualquer pessoa conhecer em primeira mão parte deste trabalho.

O EDP Art Reef foi aprovado pelas autoridades competentes, que concluíram que não terá impacto negativo no ecossistema, representando uma mais-valia ambiental que vai contribuir de forma positiva para o desenvolvimento do ecossistema local. Por recomendação de biólogos marinhos que dão apoio técnico ao projeto, todas as peças foram pensadas de forma a permitir a passagem da fauna local, e serão implantados corais vivos resgatados e conservados em cativeiro na base das mesmas. Este local será monitorizado ao longo dos próximos anos, estando disponível para o estudo científico e ambiental, para além das suas vertentes culturais e de consciencialização.

Este será também um projeto que transformará a região do Algarve num importante destino de mergulho recreativo cultural. O projeto foi por isso desenvolvido com o importante apoio da Câmara Municipal de Albufeira, do Turismo de Portugal, do CCMar (Universidade do Algarve), entre outros, e validado pela Direção Geral de Recursos Naturais e pela Agência Portuguesa do Ambiente, assim como outras entidades competentes. Por sua vez, o afundamento da exposição é licenciado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e pela Autoridade Marítima Nacional.

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