Algarve. Pressão das torneiras vai diminuir e quem passar dos limites será multado

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O objetivo será reduzir 15% do consumo urbano.

Há dois motivos para as secas severas pelas quais o Algarve tem vindo a passar: a reduzida frequência de chuvas na região – a maior preocupação de todas – e, naturalmente, o turismo, responsável por 40% do consumo urbano. E isto faz com que, mais do que nunca, preservar a água disponível seja fundamental.

Mas a população do Algarve, e não só, vai sentir muito em breve essas consequências. É que nenhuma torneira vai funcionar nos próximos tempos como funcionou até agora.

De acordo com o que disse recentemente Duarte Cordeiro, Ministro do Ambiente, o Governo está a trabalhar numa medida que passa pela redução da pressão das torneiras. O objetivo será reduzir 15% do consumo urbano, e essa medida será aplicada, no máximo, até março. De facto, é a melhor altura para este teste, uma vez que, de momento, o Algarve passa pelos seus meses de menor pressão turística, e pretende-se perceber se será possível aguentar o sistema de fornecimento de água com esta diminuição.

Para esta situação, diz a SIC, está a ser preparado um novo regulamento intermunicipal, que não só irá acabar com segundos contadores – destinados a regas domésticas e piscinas -, como prevê aumento de tarifas e, ainda, multas para quem gastar além do bom senso.

Tudo isto tem um objetivo: fazer com que a água das barragens dure até ao final do ano… para consumo humano. Só para terem noção, as barragens, a 25% da capacidade, dão água para apenas 8 meses.

No que toca à agricultura, estão previstos cortes severos. Especificamente de 50% no perímetro da rega de Silves, e 70% a sotavento, ressalva a SIC. Já o Expresso (acesso pago) diz que a água disponível já não chega para salvar laranjas.

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