Preços das telecomunicações agravaram-se até um máximo de 12% em apenas dois anos

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Venha a DIGI.

2017 foi um ano de mudança no que diz às operadoras de serviços de telecomunicações. Nesse ano tudo viria a mudar no que diz respeito a contratos, pois começaram a ser aplicadas cláusulas contratuais que, além de preverem atualizações anuais dos preços tendo em conta a taxa de inflação do ano anterior, não incluem rescisão de contrato sem custos. Tudo para que o cliente fique preso a esse contacto, pagando mais pelos mesmíssimos serviços.

Ora, estamos numa época em que tudo está caro. Colocar comida na mesa é cada vez mais dispendioso, os preços das despesas (água, eletricidade e gás) pesam cada vez mais na carteira e também a Internet, considerada hoje em dia algo indispensável, está cada vez mais cara.

Se, no ano passado, a MEO, NOS e Vodafone anunciaram aumentos de preços nos serviços de comunicações até um máximo de 7,8%, valor da inflação em 2022, para este ano o aumento é menor… mas ainda assim é um aumento. Afinal de contas, falamos de uma atualização de preços nos contratos de telecomunicações no máximo de 4,3%, o que, juntando ambas as percentagens, temos um aumento máximo de 12% em apenas dois anos. É muito.

No caso da Vodafone, os aumentos vão dos 2,6€ aos 5,41€, por mês. Tudo depende do pacote assinado. Por exemplo, no caso do pacote Fibra3Play, com fidelização de 24 meses, e que inclui TV/Net/Voz, passa dos atuais 44,50€/mês para 46,41€/mês, um aumento mensal de 1,91€. Já num pacote sem fidelização, como é o caso do Fibra3Plus, passa dos atuais 56,63€ para os 59,05€. Podem consultar todos os preços aqui.

Já no que toca à MEO, enviou na semana passada um email aos clientes a dar conta da atualização de preços para este ano.

“Trabalhamos diariamente para levar até si o melhor serviço e temos já 90% da população coberta com rede fibra e 95% da população coberta com rede móvel 5G. Para continuarmos a investir num serviço de qualidade, a 01-fev vamos atualizar o valor da mensalidade dos nossos serviços, conforme contratualmente previsto”, lê-se no email, onde também é dito que a atualização será de 4,3%. No entanto, a operadora, ao invés de disponibilizar uma tabela de preços, como faz habitualmente, somente deixa saber aos seus clientes da atualização de preços através da área de cliente, onde, acedendo às mensagens, conseguirão então saber do novo valor a pagar.

No meu caso, por exemplo, que sou cliente MEO, terei uma atualização da mensalidade de 1,50€. “Este valor foi obtido considerando os produtos e serviços existentes no seu pacote à data de 08-01-2024”, diz-me a MEO numa mensagem sobre esta atualização de preços. E sim, já no ano passado a minha mensalidade tinha sido atualizada em 7,8%, portanto faço parte dos milhares e milhares de portugueses com o tal aumento de 12% que mencionei anteriormente.

Quanto à NOS, ainda não temos detalhes, mas a lógica é a mesma: aumento de preços.

Soluções? Basicamente existe uma, de momento, que é apostar na LigaT, nas zonas onde está disponível. De resto, só mesmo esperar pela DIGI, que há de apresentar as suas propostas muito em breve.

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