Portagens aumentam não 10%, mas sim 4,9% em 2023

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No fim do dia, os condutores irão pagar sempre mais a partir do próximo ano.

No passado mês de novembro, a Ascendi tinha proposto ao Governo um aumento das portagens de 10,44% em 2023, o valor da inflação homóloga de outubro sem habitação, admitindo, no entanto, que cabia ao Estado determinar o valor final.

Pouco depois, também a Brisa referia publicamente que, “de acordo com o estipulado no contrato de concessão com o Estado, o preço das portagens para o próximo ano é calculado em função da inflação registada em outubro deste ano (retirando o efeito da habitação)”.

As concessionárias de autoestradas tinham até ao dia 15 de novembro para comunicar ao Governo as suas propostas de preços para 2023. Quando esta informação foi tornada pública, o primeiro-ministro António Costa havia prometido intervir para que não houvesse um “aproveitamento” da inflação, uma vez que nada justificaria um aumento na ordem dos 10% no preço das portagens em 2023.

A verdade, no entanto, é que os aumentos são inevitáveis, e é mesmo isso que vai acontecer a partir de 1 de janeiro de 2023. A subida, no entanto, não será de 10,44%, mas sim de 4,9%.

“Era para nós claro que um aumento de 9,5% e 10,5% era insuportável e tentámos encontrar uma solução equilibrada que permitisse um aumento menor”, disse o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, em conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

A partir de 1 de janeiro, as taxas de portagens terão um aumento que será 4,9% a ser suportado pelos utilizadores. Acima deste valor, “2,8% serão responsabilidade do Estado e o remanescente, até 9,5% ou 10,5% consoante as concessões, será suportado pelas concessionárias”, afirmou.

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