Ponte Edgar Cardoso, na Figueira da Foz, com vias da direita cortadas durante um ano em período noturno

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Torna-se imperativo o corte da circulação em período noturno devido às obras de reabilitação e reforço da ponte.

Em outubro, a IP – Infraestruturas de Portugal reuniu-se com o Executivo da Câmara Municipal da Figueira da Foz e com representantes de empresas, de associações, de sindicatos, de outras entidades públicas, para apresentar a empreitada de reabilitação e reforço na Ponte Edgar Cardoso sobre o rio Mondego, que teve início no último dia desse mês.

Na altura, a empresa referiu que seria necessário implementar condicionamentos de trânsito de forma faseada. Ou seja, com o início dos trabalhos, seria condicionado o tráfego rodoviário, mantendo-se a circulação de uma via em cada sentido e cortado o tráfego pedonal.

Com o evoluir da obra e para a realização dos trabalhos de nivelamento da superfície do tabuleiro e tensionamento dos cordões dos tirantes, em 2023, torna-se imperativo o corte da circulação em período noturno.

Na prática, e a partir da próxima quarta-feira, 14 de dezembro, a Infraestruturas de Portugal vai suprimir as vias da direita da Ponte Edgar Cardoso pelo período de um ano, durante o período noturno.

Esse corte ao trânsito acontecerá entre as 20h30 e as 6h30, exceto nas noites de sexta-feira para sábado e sábado para domingo. Há, naturalmente, também exceções para os veículos de emergência.

As intervenções preconizadas consistem essencialmente na substituição integral do sistema de tirantes da ponte por um sistema de nova geração, bem como a beneficiação geral da obra, nomeadamente:

  • Proteção das superfícies de betão das torres;
  • Proteção anticorrosiva da estrutura metálica do tabuleiro da ponte;
  • Limpeza, decapagem e pintura dos guarda-corpos, incluindo reparação dos módulos danificados;
  • Substituição do revestimento existente nos passeios;
  • Substituição das juntas de dilatação;
  • Alteração do sistema de iluminação pública;
  • Limpeza, decapagem, metalização e pintura dos aparelhos de apoio metálicos, dispositivos de ancoragem do tabuleiro, desviadores e dispositivos antivibráticos do pré-esforço exterior e dos dispositivos dissipadores.

Esta empreitada envolve um investimento de 16,8 milhões de euros e um prazo de execução previsto de 21 meses.

A Ponte da Figueira da Foz, projetada pelo Prof. Edgar Cardoso, foi a primeira ponte rodoviária com o tabuleiro atirantado realizada em Portugal, tendo sido aberta ao tráfego em 1982.

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