Desde o ano passado que a Novartis, em colaboração com a PSOPortugal, tem levado aos palcos de todo o país a peça “A Pele que Tenho em Mim“. Desenvolvida e produzida pela ACE Teatro do Bolhão, esta é uma peça feita de histórias reais que levam o espetador a vestir a pele de um psoriático que enfrenta os desafios de aprender a conviver com a doença.
No total, a peça “A Pele que Tenho em Mim” vai subir a 14 palcos, numa digressão que tem passado por cidades de norte a sul de Portugal. Agora, depois de ter passado por Lisboa, Estarreja, Lamego, Covilhã e Porto, a peça vai chegar ao palco do Auditório Municipal de Alcácer do Sal no próximo dia 12 de janeiro, às 21h30. A sessão é de entrada livre, mediante inscrição prévia através do site Uma Pele para a Vida, onde pode ser também consultado o calendário completo.
A produção da peça está a cargo da ACE Teatro do Bolhão, companhia de teatro formada em 2002 com uma relação sinergética de mais de 25 anos com a ACE Escola de Artes na formação de novos talentos da representação nacional. A direção de produção da peça A Pele que Tenho em Mim está a cargo de Glória Cheio, com texto/encenação de Pedro Fiúza. Sobem ao palco Bernardo Gavina, João Tarrafa, Clara Gondim, Joana Mont’alverne e Pedro Couto.
A psoríase é uma doença crónica, não-contagiosa, imunomediada, que afeta até 3% da população mundial. A psoríase em placas é a forma mais comum da doença e manifesta-se pelo aparecimento de lesões eritematosas avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas e prateadas de células mortas.
Não se trata simplesmente de um problema cosmético, mas sim de uma doença persistente, crónica (de longa duração) e, por vezes, angustiante, que pode até mesmo afetar os mais pequenos aspetos da vida diária das pessoas. Está ainda associada a outros problemas de saúde, como diabetes, doenças cardíacas e depressão.