Passe metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa a 30 euros? Pode ser uma realidade

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Para o PCP, estão reunidas as condições para que este preço se aplique a toda a Área Metropolitana e não apenas no concelho de Lisboa.

Existem atualmente vários tipos de passes, se bem que os mais utilizados por esta altura serão o navegante municipal (30€) e o navegante metropolitano (40€). O primeiro, o passe navegante municipal, é válido para qualquer deslocação, em todas as empresas de serviço público de transporte regular de passageiros, dentro do limite geográfico de um dos 18 municípios que constituem a Àrea Metropolitana de Lisboa. Ou seja, quem optar pelo navegante municipal poderá viajar apenas no município carregado – por exemplo, se adquiriram o navegante Lisboa, poderão viajar dentro do limite geográfico da cidade de Lisboa, utilizando qualquer operador de transporte.

Já o passe navegante metropolitano permite utilizar todas as empresas de serviço público de transporte regular de passageiros, em todos os 18 municípios da área metropolitana de Lisboa. Quem optar pelo navegante metropolitano poderá ir, por exemplo, de Setúbal a Mafra, utilizando qualquer operador de transporte.

Existem, logicamente, dadas as diferenças, preços diferentes, com o navegante metropolitano a ser 10€ mais caro que o navegante municipal. Mas essa diferença poderá acabar em breve.

De acordo com o Observador, o PCP avançou com uma moção, já aprovada, para pedir à Área Metropolitana de Lisboa (AML) que o preço para os dois tipos de passe de transportes se fixe nos 30€. Além disso, a moção pretende também que seja implementada a gratuitidade de transportes públicos para jovens até aos 18 anos e para maiores de 65 em toda a AML e não apenas na cidade de Lisboa, como o atual presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, prometeu para o seu mandato.

O PCP diz que a atual conjuntura de “aumento dos combustíveis, do custo do nível de vida com a inflação, os objetivos de descarbonização e o incentivo à utilização de transportes públicos” é altamente favorável para o avanço desta medidas em toda a AML.

Por agora, cabe à AML acomodar, ou não, as propostas agora aprovadas. Em última instância, será o Governo a ter que tratar do assunto, com um eventual aumento da verba do Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos (PART) para financiar as alterações.

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