Obras na ribeira da Salgueirinha são exemplo do combate às alterações climáticas

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A segunda fase do projeto traduz-se numa operação ainda mais complexa, numa extensão de 7,6 quilómetros, com custo estimado de cinco milhões e meio de euros e duração superior a quatro anos.

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, afirmou esta segunda-feira que o projeto de regularização da ribeira da Salgueirinha, no Pinhal Novo, em Palmela, é um exemplo do que Portugal pode fazer para se preparar para as alterações climáticas.

“Nós temos que procurar pequenos exemplos de como é que podemos materializar em algo concreto aquilo que fazemos no dia a dia, para nos prepararmos para as alterações climáticas”, disse o Ministro, na apresentação da segunda fase do projeto, que prevê a regularização da ribeira da Salgueirinha numa extensão de 7,6 quilómetros, entre a Nascente, na Quinta do Anjo, e o vale do Alecrim, no Pinhal Novo, em Palmela.

Já o Presidente do Município de Palmela, Álvaro Amaro, recordou que a Regularização da Ribeira da Salgueirinha era reivindicada pelas populações e autarquias locais há quatro décadas, período em que acumulou elevados prejuízos para pessoas, bens e para os ecossistemas

Com a primeira fase da empreitada de Regularização da Ribeira da Salgueirinha em conclusão, o Município de Palmela está já a trabalhar na segunda fase, que dará continuidade à intervenção no troço entre o Vale do Alecrim e Quinta do Anjo.

Projeto inclui valorização da Lagoa da Brejoeira e Parque Municipal

A empreitada abrangeu cerca de cinco quilómetros entre o Vale do Alecrim e a foz, na Lagoa da Brejoeira, e um total de 12 atravessamentos hidráulicos. O investimento, superior a três milhões de euros e financiado em 85% pelo Fundo Ambiental e 15% pelo Município de Palmela – que assumiu, também, os projetos e o acompanhamento da obra, da responsabilidade da Administração Central – corrigiu e tratou o leito da Ribeira e aumentou a sua capacidade, para prevenir cheias e melhorar a sua sustentabilidade ambiental e enquadramento urbano.

A segunda fase traduz-se numa operação ainda mais complexa, numa extensão de 7,6 quilómetros, com custo estimado de cinco milhões e meio de euros e duração superior a quatro anos. Além de dar sequência à intervenção nas freguesias de Palmela e Quinta do Anjo, em direção à nascente, a nova empreitada inclui o tratamento da Lagoa da Brejoeira e a valorização da imagem urbana e paisagística da envolvente, promovendo a sua fruição pela população e visitantes, através da criação de um Parque Municipal, integrado no corredor ecológico da Área Metropolitana de Lisboa.

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