As obras envolvem 257 empresas e mais de 1200 trabalhadores.
O Ministro das Infraestruturas, João Galamba, e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, acompanhados pelo Vice-Presidente da IP, Carlos Fernandes, realizaram esta terça-feira, 16 de maio, uma visita à obra de reabilitação do troço Mangualde – Celorico da Beira, da Linha da Beira Alta.
Esta empreitada decorre no âmbito do projeto de Modernização integral da Linha da Beira Alta, em execução pela Infraestruturas de Portugal, estando atualmente toda a extensão entre Pampilhosa e Guarda, cerca de 190 quilómetros, a ser objeto de uma intervenção profunda de reabilitação e modernização.
O projeto envolve:
- Construção da Concordância da Mealhada – ligação ferroviária direta entre a Linha do Norte e a Linha da Beira Alta;
- Renovação Integral da Infraestrutura de Via, incluindo a construção de algumas variantes para aumento de velocidade;
- Modernização de 10 estações para cruzamento de comboios de 750 m;
- Supressão de todas as Passagens de Nível;
- Estabilização e reforço de taludes e modernização do sistema de drenagem;
- Instalação de Sinalização Eletrónica e Telecomunicações (ETCS N2 + GSMR).
A renovação integral da Linha da Beira Alta (LBA) é uma das obras fundamentais do Corredor Internacional Norte, que permitirá uma ligação ferroviária mais segura e rápida entre o centro e norte do país e a fronteira com Espanha.
Uma das obras mais relevantes deste projeto é a construção da Concordância da Mealhada, para uma ligação mais eficiente à Linha do Norte, melhorando significativamente as viagens para Lisboa e Porto.
O projeto do Corredor Internacional Norte inclui ainda a renovação integral e a eletrificação da Linha da Beira Baixa, entre a Covilhã e a Guarda, a qual já está em funcionamento.
Este corredor servirá, nas mercadorias, os portos de Leixões, Aveiro e Figueira da Foz, e, no transporte de passageiros, assegurará transporte regional, nacional e internacional.
No valor de 500 milhões de euros, com financiamento europeu, a obra do Corredor envolve 257 empresas e mais de 1200 trabalhadores.
Foto de: IP – Infraestruturas de Portugal
