Atualmente, a Nescafé e Nescafé Dolce Gusto asseguram 85% e 90%, respetivamente, de café proveniente de cultivo sustentável. As marcas Buondi, Sical, Tofa e Cafés Christina asseguram 89%.
Se leram o que dissemos anteriormente, reparam que a Nestlé já garante mais de 85% da produção do café das suas marcas através de cultivo sustentável. Porém, a empresa quer ir mais além, e pretende agora, até 2025, alcançar uma produção com cultivo de café 100% proveniente de origens responsáveis.
As marcas de café da Nestlé têm vindo a desenvolver parcerias com diferentes associações com as quais definem e validam os critérios que asseguram a sua classificação enquanto café proveniente de cultivo sustentável.
Para obter esta classificação é necessário garantir condições que assentam em dimensões económicas, sociais e ambientais que protegem não só o planeta e o ambiente, mas também as comunidades de produtores de café. Isso inclui assegurar a rastreabilidade dos grãos de café até ao produtor, utilizar práticas de agricultura que protejam o solo e que utilizem recursos naturais de forma eficiente, não contribuindo para a desflorestação e fomentando a biodiversidade.
Para além disso, importa também garantir formação de qualidade aos agricultores e produtores – por forma a melhorar a produtividade e rentabilidade das plantações, e as suas condições de trabalho e de vida.
Todos estes critérios são reconhecidos por entidades externas e validados por organizações independentes, como a 4C Services e/ou a Rainforest Alliance, que trabalham em conjunto com auditores locais credenciados para avaliar as práticas de acordo com as normas estabelecidas.
Os critérios 4C – Associação do Código Comum para a Comunidade do Café – asseguram que o cultivo de café não contribui para a desflorestação e perda de biodiversidade; que são utilizadas boas práticas de agricultura e proteção do solo, água e ar durante a produção de café; que os direitos humanos e de trabalho são respeitados; e que os agricultores possuem formação adequada.
A Nescafé e Nescafé Dolce Gusto estabeleceram ainda um projeto global conjuntamente com a Rainforest Alliance, centrado no desenvolvimento de uma produção responsável do café e na melhoria dos meios de subsistência dos agricultores, apoiando-os na obtenção de maior produtividade e de melhor qualidade. Exemplo disso é o facto de que, desde 2010 e através do Nescafé Plan – o maior programa de sustentabilidade do café a nível mundial –, já foram formados mais de 900.000 cafeicultores em novas técnicas de produção que ajudam a proteger os recursos naturais.