Os velhos deram o exemplo no que toca a consistência musical e os novos começam a despontar de forma categórica. Deixo-vos os essenciais de julho para servir de companhia às vossas férias de verão.
Fiquei fã de julho, sinceramente. Isto porque não só álbuns de artistas com pouca experiência foram aquele empurrão necessário para começarem a sobressair, mas também porque bandas com carreiras relativamente longas enfrentaram e ultrapassaram o período “dumb dumb” da meia idade, que, muitas vezes, dita o fim anunciado ou a queda na irrelevância de bandas relativamente “grandes”.
Foi mais um mês com ótimos álbuns, sendo de destacar a mudança de abordagem de Taylor Swift, garantindo o seu melhor álbum até à data; a confirmação do potencial dos Fontaines D.C.; a emancipação dos Creeper; ou o regresso bombástico das The Chicks.
Um conselho? Não deixem que o “não conhecer” uma banda/artista seja uma barreira para aprofundar a vossa cultura musical. Sem mais delongas, passo a palavra aos Creeper.
Creeper – Sex, Death & The Infinite Void
Género: Gothic Rock/Punk Revival
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A ousadia contida neste álbum é impressionante, face a curta longevidade da banda. Ousadia essa que lhes valeu um álbum assinalável dentro do género, em contraste com muitas bandas/artistas, que têm vindo a jogar pelo seguro ao longo destes últimos meses de pandemia.
Nota-se que há paixão e certeza em Sex, Death & the Infinite Void, contagiando sem qualquer esforço os fãs de Rock e com a capacidade inerte de converter uma série de pessoas sem grande ligação ao género. O mais incrível é que, em menos de 40 minutos de gravações (com quatro fillers), os Creeper conseguem bem mais do que muitas de bandas recheadas de experiência em uma hora.
Fica o desejo de os ver em breve num palco perto de mim, em Portugal.
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
- Be My End
- Born Cold
- Cyanide
- Annabelle
- Poisoned Heart
- Four Years Ago
- Napalm Girls
Dream Wife – So When You Gonna…
Género: Punk Rock/Pop Rock
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Ainda só é o segundo álbum deste trio de mulheres maravilha, mas já partilharam palco com bandas fantásticas, das quais são exemplo os The Kills, The Vaccines ou Garbage.
Dream Wife teve início com um projeto universitário para uma cadeira de artes, enquanto Rakel Mjöll, Alice Go e Bella Podpadec estudavam, na Universidade de Brighton. A sintonia começou aí e, seis anos depois, continua em altas!
O álbum arranca com a energia e agressividade de “Sports!”, mas não se deixem enganar: há espaço para vulnerabilidade de doçura. Na realidade, essa doçura até é predominante neste novo álbum, que está recheado de temas que rapidamente ficam no ouvido. É a sonoridade e ritmo de Bella (baixo) e Alice (guitarra) que metem paço em So When You Gonna…, no entanto, o ex-libris só acontece quando entra a voz belíssima de Rakel, conseguindo fazer coisas magníficas ao longo destes 11 temas.
Como diz Kaitlin Irving (e bem!), isto é o que acontece quando se junta talento e paixão: um álbum de qualidade que passa por todos os estados de espírito possíveis – euforia, celebração, introspecção, vulnerabilidade, segurança e confiança.
Deixo-vos com a seguinte nota: atentem na letra de “After the Rain”, que é tão simples, mas atual e poderosa.
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
- Sports!
- Validation
- Temporary
- RH RN
- Old Flame
- After the Rain
Fontaines D.C. – A Hero’s Death
Género: Punk Rock/Post-Punk Revival
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Depois de um excelente álbum de estreia que, em 2019, tomou os tops da Europa e Estados Unidos de assalto, chega o momento da verdade: Que rumo dar ao segundo álbum?
A jovem banda de Dublin optou por aprofundar o seu conteúdo e sonoridade a um ponto transcendente onde reina a melancolia e nostalgia.
Este álbum não só marca o quanto cresceram como pessoas no espaço de um ano, mas também o quanto cresceram como banda. O que Dogrel prometeu consumou-se em A Hero’s Death: Os Fontaines D.C. são, a par dos Idles, a melhor banda Punk do panorama musical atual.
Agora restamos esperar até 26 de setembro pelo ULTRA-MONO, dos Idles, para saber quem são os frontrunners do Punk em 2020. No entanto, até lá, é levar A Hero’s Death à exaustão de tanto o ouvir em alto e bom som, em repeat.
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
- I Don’t Belong
- Televised Mind
- A Lucid Dream
- You Said
- Oh Such a Spring
- A Hero’s Death
Jarv Is… – Beyond the Pale
Género: Art Rock/Space Rock
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Jarv Is é a nova banda de Jarvis Cocker (o famoso vocalista dos PULP), formada em 2017 com a ajuda de vários músicos com experiência. Beyond the Pale assume-se como álbum de estreia com o rótulo de “colaborativo” com a audiência (algo incomum).
Ainda que parte das músicas tenham sido gravadas em anos anteriores, tais como “Must I Evolve”, “Sometimes I Am Pharaoh” e “Children of the Echo” (no Primavera Sound), o álbum em si é bastante refrescante, algo que se deve ao facto de ser dotado de muitas melodias invulgares e composições imprevisíveis.
Dotada de nuances de David Bowie, Talking Heads, Jethro Tull, The Velvet Underground ou The Flaming Lips, para os fãs de música avant-garde vai ser um tratamento de qualidade, enquanto o público mainstream/pop vai ter mais dificuldades a absorver a imensa qualidade das sete faixas pelas quais é composto este álbum. Beyond the Pale vai, muito provavelmente, entrar em diversos tops de melhores álbuns do ano.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
- Must I Evolve?
- Am I Missing Something
- House Music All Night Long
- Sometimes I Am Pharoah
Jessy Lanza – All the Time
Género: Dance/Electronic
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Com ritmos hipnotizantes e dançantes, Jessy Lanza dá mais um passo no caminho certo, deixando claro que, mesmo com batidas bem detalhadas, mas sem excesso de elaboração e letras simples, é possível produzir música eletrónica agradável e apelativa.
A nível de registo, Lanza optou por não arriscar muito, mantendo-se “perto” do que apresentou nos dois álbuns anteriores e o resultado é bastante positivo.
Se não se sentirem imediatamente absorvidos por All The Time, vão por mim: dêem-lhe uma segunda rodagem.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
- Anyone Around
- Lick In Heaven
- Like Fire
- Over and Over
- All the Time
Margo Price – That’s How Rumors Get Started
Género: Country Rock/Americana
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Produzido por Sturgill Simpson, That’s How Rumors Get Started é o 3º álbum de Margo Price, que traz algumas certezas.
Uma delas prende-se com a voz de Price – se ainda existiam dúvidas em relação ao quão poderosa e versátil esta era, agora são perto de zero. Depois, é um álbum igualmente versátil: do Country com um ritmo mais típico ao Country Rock, passando pelo Folk ou Americana pura (que vai a extremos); do ritmo alucinante com “Heartless Mind”, para o extremo oposto com “What Happened To Our Love?”, mantendo arranjos de guitarra irresistíveis.
Apesar de todas essas divergências musicais, é criada uma simbiose muito natural ao longo do álbum, proporcionando uma experiência muito prazerosa.
No que toca a conteúdo lírico, Margo Price mostra-se em conflito com emoções complexas e aproveita este trabalho para expôr fragmentos do que foi a sua vida amorosa ao longo destes últimos anos. Numa passagem superficial pelo alinhamento, a cantora aproveita para revelar o alívio da sua anterior relação ter ficado onde a deixou, sobressalto por não saber bem como preservar a relação atual ou até dúvidas existenciais que se prendem com a incerteza da premissa de amor eterno.
No final de contas, somos presenteados com um álbum bastante sólido de Margo Price – a meu ver, o seu melhor até à data.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
- Letting Me Down
- Hey Child
- What Happened To Our Love?
- I’d Die For You
My Morning Jacket – Waterfall II
Género: Psychedelic Rock/Indie Folk
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É o 8º álbum dos My Morning Jacket e, apesar de ser um álbum com ótimas individualidades, não é certo o rumo que a banda quer seguir, a nível musical, a partir deste ponto.
The Waterfall II é um álbum algo disfuncional, o que, para uma banda em início de carreira, faz algum sentido. No entanto, a este nível de experiência e longevidade (22 anos juntos) é algo estranho.
A verdade é que esta disfuncionalidade musical não afeta em muito a perceção que é possível tirar da qualidade musical das faixas do álbum. Os géneros musicais são diversos, indo do Psychedelic Rock ao Folk, com alguns momentos de Jam onde os My Morning Jacket se perdem em improvisos de chorar por mais.
Dito isto, pode-se facilmente constatar que a experiência de estúdio é algo que não falta e que a criatividade é mais do que abundante para estes lados.
Não obstante, The Waterfall II saiu na altura certa, visto que é um álbum que vai bem com a tranquilidade e relaxamento típica de verão.
Classificação do álbum: ★★★½
Músicas a ouvir:
- Spinning My Wheels
- Still Thinking
- Feel You
- Wasted
NZCA Lines – Pure Luxury
Género: Disco/Electro-Pop
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Passaram quatro anos desde o lançamento dos álbum anterior dos NCZA Lines (Infinite Summer), durante os quais Michael Lovett esteve ocupado em tours com os Metronomy e Christine and the Queens, e pode-se dizer muita coisa mudou.
Lovett abandonou a anterior orientação lírica, trocando a ficção científica por um contexto mais atual e pessoal face ao que o rodeia. Está mais consciente e o seu som só teve a ganhar, estando mais refinado que nunca. O álbum abre com duas faixas cheias de energia e, por ele fora, faz jus aos sons disco de várias épocas, prosseguindo com músicas que vão buscar várias influências de artistas de renome como Beck, George Clinton e Prince (sendo mesmo a “Prisioner of Love” que impressiona mais).
No final de contas, apesar das fragilidades, é um bom álbum para todos os que apreciam texturas ricas em sintetizadores, arpejos (notas sucessivas de um acorde) e bass profundo.
Agora está na altura de carregarem no play e deixarem-se levar.
Classificação do álbum: ★★★½
Músicas a ouvir:
- Prisioner of Love
- For Your Love (ft. VIAA)
- Primp & Shine
Taylor Swift – Folklore
Género: Indie Folk/Chamber Pop
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Os anos passam e cada vez mais tenho certezas de que Taylor Swift é das artistas pop mais completas, talentosas e, sobretudo, inteligentes da atualidade.
Não digo isto de ânimo leve, pois foi preciso quase uma década de álbuns frágeis e insossos para o seu talento começar a despontar e a chamar à atenção – coisa que aconteceu com o lançamento do seu 5º álbum 1989, em 2014.
Ainda que Reputation (2017) tenha pecado por ser demasiado longo, diluindo um pouco a perceção dos pontos fortes do mesmo, Cruel Summer (2019), seguido pelo documentário Miss Americana (2020) chegou para mostrar o lado da cantora que poucos conhecem, mas muitos questionam. A premissa desse criticismo é sempre a mesma: o início de carreira de Taylor Swift que foi envolto em polémica típica de qualquer adolescente. Pois bem, os anos passaram e essa adolescente cresceu, tornando-se na mulher que é hoje, e a sua música cresceu consigo.
Estamos em 2020 e, Swift, que já tem 30 anos, lança um trabalho fantástico completamente descontextualizado do rótulo que muita gente teima em colocar-lhe (falo dos “velhos do restelo” da música).
O seu novo álbum chama-se Folklore e é um trabalho sincero, onde Swift tem tempo para se expôr sob a forma de música, fragmentando todos os pormenores e mais alguns em 16 canções slow-paced, acompanhadas de um instrumental orgânico. Longe de materialismos, sonoridades Pop e adereços musicais berrantes, a artista encontra paz e quietude, com a qual nos transporta ao longo de uma viagem agradável e elucidativa de uma faceta que desconhecíamos, mas que decerto vamos ficar felizes em conhecer.
Isto não significa que Taylor Swift irá mudar a orientação da sua carreira de forma permanente, mas, já tendo apurado o Pop a um nível de elevada qualidade, prova-nos, com este álbum, que o seu talento não se restringe a um só género.
Classificação do álbum: ★★★★★
Músicas a ouvir:
- the 1
- cardigan
- exile (ft. Bon Iver)
- my tears ricochet
- mirrorball
- august
- invisible string
- mad woman
- betty
The Beths – Jump Rope Gazers
Género: Indie Rock/Indie Pop
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Apesar de abrir a mil à hora com “I’m Not Getting Excited” e “Dying To Believe” (que fazem a ponte entre o álbum anterior e este), Jump Rose Gazers tem várias músicas que optam por uma abordagem mais calma. Pode-se dizer que tudo o que apresentaram de bom em Future Me Hates Me se manteve e foi até amplificado.
Destacam-se as melodias suaves, que rapidamente cativam quem procura serenidade na música e sela o encanto de todos os fãs de ocasião que The Beths já tinham, apaixonando ainda mais os que vieram para ficar. Nota ainda para “Don’t Go Away”, cuja semelhança com elementos do Pop Rock progressivo de finais dos anos 90/mid-2000s é pura coincidência – mas uma bem-vinda.
Uma carreira a começar, mas que promete trazer muitas coisas boas ao panorama Indie.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
- Dying To Believe
- Acrid
- Jump Rope Gazers
- Out of Sight
- Don’t Go Away
The Chicks – Gaslighter
Género: Country/Country-Pop
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Já passaram 30 anos desde que a banda The Chicks (anteriormente Dixie Chicks) começou a sua jornada pelo mundo da música. E percalços foi coisa que não faltou.
Para oferecer contexto de forma a perceberem bem o quão importante é este álbum, vou fazer um resumo rápido.
Fundada por Laura Lynch e Robin Lynn Macy (vocais) e Martie Maguire e Emily Erwin (instrumentos), eram uma banda orientada para o Bluegrass e, graças a uma doação, conseguiram lançar o primeiro álbum em 1990. O impacto foi pouco e, dois anos depois, com ajuda de terceiros a nível de produção, decidiram apostar no Country Contemporâneo, de forma aumentar a amplitude de sons e a ficarem mais próximas da realidade da altura. Isto levou à saída de Macy da banda, que não gostou da mudança.
O lançamento do 3º álbum (em 1993) ditou a saída de Lynch (solo singer), muito graças ao fraquíssimo sucesso comercial, sendo substituída por Maines em 1995. Já com novo manager, as Dixie Chicks assinaram contrato com a Sony, pelo que os 10 anos seguintes foram uma loucura que lhes trouxe sucesso global.
Pelo meio, houve algumas polémicas (uma das quais envolvendo George W. Bush) e a banda acabou por cair no esquecimento, resultando num longo hiato.
Em 2018, começaram os burburinhos de um regresso desejado, tendo estas, no ano seguinte, colaborado com Taylor Swift na música “Soon You’ll Get Better” do álbum Lover. Já este ano largaram “Dixie” do nome, devido à conotação negativa ligada aos estados confederados, e renasceram como The Chicks.
Neste regresso com uma nova imagem, as três mulheres sulistas mostram a fibra de que são feitas, tocando em temas de relevância emocional e social para o trio, onde os instrumentais são a chave do sucesso. Há um balanço perfeito entre o Pop e o Country, com arranjos relativamente simples, mas que rapidamente ficam no ouvido. Pode-se dizer que Gaslighter é um álbum incendiário pela forma como consegue ter impacto e tornar a banda relevante novamente, levando-a a ombrear com os seus anos de ouro.
Se isto não é uma prova de que, apesar de tantas adversidades e problemas, a força e capacidade de adaptação destas mulheres é enorme, não sei o que é.
Classificação do álbum: ★★★★½
Músicas a ouvir:
- Gaslighter
- Sleep At Night
- Texas Man
- For Her
- March March
- Tights On My Boat
The Jayhawks – XOXO
Género: Alternative Rock/Country Rock
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À semelhança das The Chicks, os The Jayhawks também já estão juntos há mais de 30 anos, se bem que houve mais consistência e o percurso foi bem mais calmo.
Essa consistência ajudou-os a manter um ritmo constante e a sobreviver à crise criativa de meia idade, pela qual já passaram grandes nomes da música como os U2, Moby, Robbie Williams, Green Day e até Coldplay (entre muitos outros).
Graças a isso, somos presenteados com XOXO, um álbum com diversidade de abordagens musicais, sem descurar da qualidade de música em si. E o ritmo? O ritmo, esse, continua bem presente, como se pode concluir com “Dogtown Days”. No meio desta panóplia de sonoridades, ainda dá tempo para uma crítica bastante subtil aos seguidores de Donald Trump em “Illuminate”.
Isto vem provar ainda mais que a banda continua a encontrar formas de se manter fiel a si própria, sem cair na irrelevância musical só para mostrar que “existem”, como aconteceu com os músicos que enumerei acima.
Classificação do álbum: ★★★★
Músicas a ouvir:
- Dogtown Days
- Living In A Bubble
- Homecoming
- Illuminate
- Little Victories
The Streets – None of Us Are Getting out of This Life Alive
Género: Rap/Electronic
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Passada quase uma década de pouca ou nenhuma atividade, Mike Skinner, conhecido pelo projeto chamado de The Streets, regressa com um álbum investido a compensar todo o tempo perdido.
None Of Us (…) é um álbum recheado de colaborações ricas em diversidade, das quais se evidenciam as com Tame Impala e IDLES, duas bandas a atravessar o melhor momentos das suas carreiras.
Apesar de ser um álbum com muita eletrónica na base, revisita uma panóplia de géneros, onde o único fio condutor é a voz de Mike – que está irrepreensível a nível lírico.
Dito isto, apesar do produto final, é um álbum um bocado disfuncional (assemelhando-se a uma compilação), mas está cheio de hits que prometem entreter do início ao fim.
Classificação do álbum: ★★★½
Músicas a ouvir:
- Call My Phone Thinking I’m Doing Nothing Better (feat. Tame Impala)
- None Of Us Are Getting Out Of This Life Alive (feat. IDLES)
- You Can’t Afford Me (feat. Ms Banks)
- I Know Something You Did (feat. Jesse James)
- Take Me As I Am (Chris Lorenzo)
Nos essenciais deste mês vou passar sem destacar singles, até porque dediquei o meu tempo quase todo aos álbuns, mas garanto que tem variedade suficiente para agradar a todos os gostos.
Agora vou desfrutar das minhas férias, acompanhado dos novos álbuns que vão ser lançados durante o mês de agosto. Falamos em breve!