O “museu que não devia existir” fica em Portugal

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Apesar de ser um museu virtual, antecipa a extinção marinha como uma realidade provável, mas ainda evitável.

Portugal passa a ter, a partir de hoje, aquele que é provavelmente o museu mais polémico do mundo: o Museu da Extinção Marinha (MEM). O museu que não devia existir, obra do arquiteto Ricardo Bak Gordon para o projeto científico BiodivAMP, pretende mostrar a importância da preservação das áreas marinhas protegidas em Portugal e de toda a biodiversidade que nelas habita. Totalmente virtual, o MEM pode ser visitado por smartphone através da leitura do QR Code que pode ser encontrado nos totens instalados em vários pontos do país.

O MEM apresenta a riqueza natural das áreas marinhas protegidas (AMP) em Portugal, através dos seus recursos mais preciosos que são as espécies que as habitam, e surge num contexto de sensibilização e alerta para a urgência de proteger estes locais, bem como as espécies que lá habitam.

Apelidado de “O Museu que não devia existir”, uma vez que antecipa a extinção marinha como uma realidade provável, mas ainda evitável, o MEM só pode ser visitado de forma virtual. Apenas com um smartphone poderá ser possível ler o QR Code, que é a porta de entrada para o museu, que está nos totens instalados em diferentes pontos de Portugal. Ao entrarem virtualmente, ficarão a saber quais as espécies marinhas em perigo de extinção nessa zona e o que poderão fazer para o evitar, como são os casos do Peixe-Lua nas Berlengas, do Tubarão-azul nos Açores, do Cavalo-marinho na Arrábida, entre muitos outros.

Depois de ter sido possível visitar o MEM nas praias pertencentes a AMP – como a de Ofir, Zambujeira e da Figueirinha – e em seis áreas marinhas protegidas nacionais, que coincidem com algumas das zonas mais turísticas do país, tornando a presença humana num fator de pressão destrutiva, atualmente é possível visitar o “O Museu que não devia existir” no Aquário Vasco da Gama (Lisboa), no Centro Comercial Alegro Alfragide e no Centro Comercial Alegro Setúbal.

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