Monster Hunter Rise atacou finalmente a PlayStation e a Xbox, após a sua estreia em exclusivo na Nintendo Switch e uma conversão aumentada nos PCs.
Esta continua a ser a aposta mais recente no universo de Monster Hunter e, aquando do seu lançamento, apresentava-se um pouco como meio-sequela, meio spin-off de Monster Hunter World, um jogo aclamado e extremamente bem recebido pelos fãs cuja experiência se focava na jogabilidade cooperativa, convidando os jogadores a partirem em grupos de quatro para diferentes regiões em busca de criaturas gigantes, com combates longos onde a estratégia, gestão de recursos e o planeamento são chaves para o sucesso.
Podem ler uma opinião mais completa sobre o jogo aqui, quando foi originalmente lançado na Nintendo Switch.
As versões da PlayStation e da Xbox chegam para levar o Monster Hunter Rise a novos públicos e, tal como no PC, melhorar a experiência dentro das capacidade técnicas do jogo. Nesta nova versão, em momento algum senti que estava perante uma verdadeira sequela de Monster Hunter World, com um salto visual em frente com maior fidelidade gráfica, mas sim um salto ao lado adaptado originalmente para a Nintendo Switch. Assim, Monster Hunter Rise na PlayStation e na Xbox, tal como no PC, pode ser visto como uma remasterização que tira partido do folgo extra destas máquinas.
As novas versões, em particular a da PlayStation 5, onde passei a maior parte do meu tempo (comparada com a da Xbox Series X graças ao seu lançamento no Xbox Game Pass), incluem várias opções de fidelidade visual pouco comuns, mas muito bem vindas.
Basicamente, Monster Hunter Rise nas consolas inclui a possibilidade ativar e desativar opções como nos PCs, entre elas a percentagem de resolução nativa apresentada, a qualidade das texturas, das sombras e, até, a opção de ligar ou desligar efeitos de pós-processamento como motion blur, efeitos de profundidade e vinheta de imagem.
Mesmo com a sua experiência super personalizável, todos os modos de jogo apontam para os 60FPS, com variações de fluidez que podem ser mais ou menos notórias pelos jogadores, assim como as diferenças visuais durante o jogo. Por exemplo, no modo de Frame-Rate (a apontar para os 120FPS em ecrãs compatíveis), temos todas as opções no mínimo ou desligadas, e já em Default temos opções mais equilibradas com o jogo a operar a 1440p. E no modo de Gráficos, temos um jogo ligeiramente mais pesado, mas com todas as opções no máximo, mas sempre com uma apresentação bem fluida.
Curiosamente, os efeitos de pós-processamento encontram-se desativados por defeito, o que é uma excelente decisão, uma vez que, após ativar opções como o motion-blur e o efeito de profundidade, apercebi-me que o jogo não só fica mais pesado (ainda que fluido), como também mais sujo e difícil de admirar. Contudo, é de aplaudir todas estas opções visuais.
Como seria de esperar, Monster Hunter Rise nas novas consolas joga-se na perfeição com as suas novas mecânicas e, tal como comentei na versão da Nintendo Switch, as novidades são uma extensão daquilo que já tínhamos em entradas passadas. Já os novos jogadores poderão experienciar Monster Hunter Rise sem dificuldades graças à sua progressão lenta, mas sempre a ensinar algo novo.
O que fica mesmo a faltar em Monster Hunter Rise para a PlayStation e para a Xbox é a expansão Sunbreak, que acrescenta uma nova campanha, novas missões, eventos e monstros, mas que só está ainda disponível para PC e Nintendo Switch.
Cópia para análise (versão PlayStation 5) cedida pela Ecoplay.