Não há motivo que faça antever a possibilidade de escassez de alimentos, diz Ministério da Agricultura

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Da Ucrânia, Portugal importa, principalmente, cereais para alimentação animal, existindo para estas matérias-primas outras origens alterativas (América do Sul e América do Norte).

Na sequência de notícias que dão conta da possibilidade de escassez de alimentos e do aumento de preços dos produtos alimentares, o Ministério da Agricultura veio esclarecer que “não há, à data, qualquer motivo que faça antever” essa possibilidade.

Já em relação ao aumento de preços, de facto tem-se verificado essa tendência “em toda a União Europeia, devido aos elevados custos das matérias-primas, fertilizantes e energia”.

O Ministério da Agricultura está, em conjunto com as outras áreas governativas, “a realizar a monitorização e acompanhamento permanente relativamente ao abastecimento alimentar nacional, não tendo sido reportados quaisquer riscos de rutura no abastecimento”.

Da Ucrânia, Portugal importa, principalmente, “cereais para alimentação animal, existindo para estas matérias-primas outras origens alternativas (América do Sul e América do Norte). Além disso, estão também em curso operações e contactos com novos fornecedores, como é o caso da Africa do Sul”. Já os cereais destinados à alimentação humana, como é o caso dos trigos panificáveis, “têm como principal origem de importações França, estando este circuito estável e consolidado”.

“No que se refere a gorduras alimentares, o abastecimento tem sido assegurado, sendo de sublinhar as disponibilidades nacionais de azeite, cuja campanha atual registou um recorde de produção”, acrescenta.

Recorda-se que, “no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC), o Ministério da Agricultura tem defendido o aumento da produção agrícola europeia através da permissão do uso para produção das terras em pousio e uma ação coordenada e atempada de antecipação e prevenção de possíveis ruturas de matérias-primas, como, por exemplo, através de compras comuns de fertilizantes”.

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