Metropolitano de Lisboa divulga vídeos sobre a sua expansão

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Sobre a Linha Circular, sobre a expansão da linha vermelha a Alcântara e, também, sobre o metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures.

Há sempre qualquer coisa a acontecer. É assim no Metro de Lisboa desde 1948. Uma empresa que acompanha o crescimento da cidade, vá Lisboa para onde for.

O Metro de Lisboa continua a expandir, de modo a acompanhar a evolução da cidade de Lisboa. Fomenta a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promove a redução dos tempos de deslocação, a descabornização e a mobilidade sustentável.

O Metro de Lisboa rapidamente se expandiu no centro da capital portuguesa e chegou a outros concelhos limítrofes, numa lógica de apoio ao planeamento integrado dos transportes urbanos com os suburbanos, disponibilizando interfaces que conjugam e integram vários modos de transportes.

Linha Circular do Metro de Lisboa

Para breve, mais especificamente em 2025, o Metro de Lisboa terá a funcionar a linha circular, que ligará a estação Rato ao Cais do Sodré e que contará com duas novas estações, Estrela e Santos.

Esta nova extensão contará com mais 2 km de rede e unirá as linhas amarela e verde entre o Cais do Sodré e o Campo Grande, num novo anel circular no centro de Lisboa.

Melhoria da acessibilidade e da conectividade, reforço do transporte público e diminuição do transporte individual, redução dos tempos de deslocação, maior equilíbrio da taxa de ocupação do metro de Lisboa, vantagens ambientais e melhoria da competitividade da área metropolitana de Lisboa são os principais benefícios deste projeto de expansão.

A Linha Circular conta com um investimento de 331,4 milhões de euros, cofinanciado em 137,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 103 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do Posseur.

Expansão da linha vermelha a Alcântara

Em 2026, através do prolongamento da Linha Vermelha de São Sebastião à Alcântara, o Metropolitano de Lisboa vai ganhar quatro novas estações. Numa extensão de cerca de 4 km, Lisboa poderá usufruir das estações Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara.

Estação Campolide/Amoreiras

Tem a sua localização prevista ao longo da Avenida Conselheiro Fernando de Sousa, próximo do cruzamento desta com a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco. Construída a céu aberto pelo método cut and cover, será implantada a cerca de 18,5 metros da superfície.

Estação Campo de Ourique

Ficará localizada junto ao Jardim da Parada. Nesta zona de planalto, a profundidade do traçado da via é de cerca de 35 metros e a solução construtiva será em NATM. Esta estação representa um grande desafio do ponto de vista da construção devido à malha urbana apertada. Trata-se de uma zona central de Campo de Ourique, onde a implantação de acessos da estação no Jardim da Parada não terá impacto significativo na harmonia e arranjo paisagístico do jardim.

Estação Infante Santo

Com uma profundidade de 29,5 metros, ficará localizada entre a Avenida Infante Santo e a Calçada das Necessidades. A acentuada pendente desta Avenida determina uma forte variação de profundidades entre as extremidades da estação. Logo, a solução construtiva será igualmente em NATM. Da Avenida Infanto Santo a Alcântara, será construído um viaduto de 380 metros que atravessará o vale de Alcântara entre o Baluarte do Livramento e a futura estação.

Estação de Alcântara

Será a estação terminal. Ficará localizada à superfície na atual via de acesso à Ponte 25 de Abril e estabelecerá a ligação de correspondência à futura linha intermodal ocidental sustentável.

O prolongamento da linha vermelha encontra-se previsto no Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 e conta com um investimento europeu de 304 milhões de euros. Considerando a análise a 30 anos, os benefícios gerados pelo projeto da linha vermelha ascendem a 1.047 milhões de euros. Este prolongamento contribuirá para Portugal cumprir o seu plano de neutralidade carbónica.

A empresa fala num acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede através da procura diária prevista para as quatro novas estações, bem como um acréscimo de 11 milhões de passageiros à rede do Metro de Lisboa no primeiro ano de exploração. Tal terá efeito na circulação automóvel: menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente na cidade e, também, menos 6,2 mil toneladas de CO2 no primeiro ano de operação.

Metro ligeiro de superfície Odivelas-Loures – Linha Violeta

Previsto no Plano de Recuperação e Resiliência, o Metropolitano de Lisboa desenvolveu estudos para a implementação de um método ligeiro de superfície que interligará Loures a Odivelas. Esta linha irá estender-se num corredor em C que ligará os dois términos, Hospital Beatriz Ângelo e Infantado, ambos situados no concelho de Loures, à Estação de Odivelas do Metropolitano de Lisboa, situado no conselho de Odivelas, que funcionará como um interface fundamental para este novo metro ligeiro de superfície.

Com um total de 17 estações e 11,5 km de extensão, servirá a uma população de cerca de 174.000 habitantes. Os tempos de percurso estimados são de 9 minutos e 30 segundos entre o Hospital Beatriz Ângelo e a Estação de Metro de Odivelas e de 16 minutos e 30 segundos entre a urbanização Infantado e essa extensão interface do Metro de Lisboa, a uma velocidade média de 25 km hora em via dedicada.

Conta com um investimento previsto de 527,3 milhões de euros, sendo 390 milhões de euros prevenientes do PRR na modalidade de empréstimo e 137,3 milhões de euros do orçamento do Estado. Com data prevista de entrada e exploração em 2026, esta nova linha de metro ligeiro irá regenerar áreas urbanas, assegurará uma maior coesão social e proporcionará um aumento significativo da qualidade de vida. Face à urografia e topografia do terreno, concluiu-se tratar-se da solução economicamente mais viável e da melhor solução urbanística convidativa ao uso do transporte público.

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