Metro do Porto lança concurso para adquirir autocarros a hidrogénio para o ‘metrobus’ da Boavista

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Quando estiver pronto, o serviço será operado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

Por esta altura, muitos portuenses já terão ouvido falar no Bus Rapid Transit (BRT), um transporte rodoviário em canal dedicado e com prioridade sobre os outros modos, constitui uma das grandes novidades da nova fase de expansão do Metro do Porto.

O BRT é um transporte público que tem adquirido expressão em meios urbanos pelas suas características ambientais e pela facilidade de integração, sendo operado por veículos de elevado desempenho ambiental (elétricos ou a hidrogénio) similares a um metro, mas que rodam sobre pneus e que não requerem o uso de catenárias para alimentação energética, dispensando também a instalação dos respetivos postes. Este tipo de sistema garante serviços de alto desempenho, com uma procura de média a alta intensidade, funcionando frequentemente enquanto elemento complementar e de interface com o Metro do Porto.

O primeiro eixo de ligação por via BRT far-se-á entre a Praça do Império e a Rotunda da Boavista. A Linha Boavista – Império terá uma frequência de cinco minutos em hora de ponta e a ligação entre os seus dois extremos demorará apenas 15 minutos. Desenvolver-se-á ao longo das avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa, perfazendo um traçado de exploração de oito quilómetros (quatro em cada sentido).

O serviço vai contar com oito novas estações de superfície: Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império. As estações localizadas ao longo da Avenida Marechal Gomes da Costa vão ser desenhadas pelo arquitecto Álvaro Siza. Todas elas, tais como as da Boavista, contarão com cobertura, máquinas de venda de títulos, validadores, câmaras de videovigilância e equipamento de informação ao público – nomeadamente paineis eletrónicos e informação sonora.

Ora, mas isto já era sabido, sendo que a obra está atrasada, uma vez que deveria estar concluída até ao final de 2023, mas só no início de 2023 é que a empreitada vai efetivamente arrancar.

Entretanto, serão necessários autocarros para a linha funcionar, e é por isso que a Metro do Porto lançou no início desta semana um concurso público internacional de 23,5 milhões de euros para adquirir autocarros a hidrogénio no âmbito do projeto do BRT.

O prazo de execução “inicial sem incluir renovações” é de 16 anos, e o prazo para apresentação de propostas vai até fevereiro de 2023.

O investimento no BRT é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e chega aos 66 milhões de euros, valores sem IVA.

Quando estiver pronto, o serviço será operado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).

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