Até julho, o Metro de Lisboa vai ter interrupções nas linhas Amarela e Verde

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Para mitigar os impactos causados durante estes períodos o Metropolitano de Lisboa, aumentará a oferta de comboios na linha Verde.

Metro de Lisboa continua a expandir, de modo a acompanhar a evolução da cidade de Lisboa. Fomenta a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promove a redução dos tempos de deslocação, a descabornização e a mobilidade sustentável.

O Metro de Lisboa rapidamente se expandiu no centro da capital portuguesa e chegou a outros concelhos limítrofes, numa lógica de apoio ao planeamento integrado dos transportes urbanos com os suburbanos, disponibilizando interfaces que conjugam e integram vários modos de transportes.

O projeto de expansão e modernização do Metropolitano de Lisboa tem em curso o prolongamento da linhas Verde e Amarela em 1.900 metros. Estão já em execução as obras que vão permitir a ligação da estação do Rato ao Cais do Sodré, criando uma nova linha circular e construindo duas novas estações. Basicamente, as linhas Amarela e Verde ficarão unidas entre o Cais do Sodré e o Campo Grande, num novo anel circular no centro de Lisboa.

A ligação da linha Verde à Amarela no Cais do Sodré e Campo Grande, além da construção das duas novas estações, prevê a remodelação da estação existente no Cais do Sodré e ligação dos viadutos do Campo Grande.

A construção da nova linha Circular irá implicar a construção no Campo Grande de dois novos viadutos. Um viaduto de cerca de 158 metros que permitirá “fechar” o anel no Campo Grande e outro novo viaduto de cerca de 428 metros implantado a norte dos viadutos já existentes que fará a ligação do troço Odivelas/Campo Grande da atual linha Amarela à estação de Telheiras (atual linha Verde).

A futura estação Estrela ficará localizada no edifício da farmácia do antigo Hospital Militar. O acesso será integrado à Calçada da Estrela e ao Jardim da Estrela, proporcionando, ainda, uma requalificação urbana na zona.

Devido à profundidade desta nova estação, a deslocação entre o átrio e o cais será efetuada por seis elevadores de grande capacidade e duas escadas mecânicas, atingindo o nível da superfície. O objetivo é que seja possível um rápido acesso e maior conforto de utilização da estação pelos clientes e um maior acesso à rede do Metro para a população.

Já a estação de Santos ficará localizada a Poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro. Os acessos à nova estação serão feitos pela Travessa do Pasteleiro e pela Avenida D. Carlos I. O acesso principal ficará no Largo da Esperança, integrando o elevador dos bombeiros. Irá também existir um acesso por elevador ao Bairro da Madragoa.

Todos os níveis da estação, desde o cais até à superfície, vão ser servidos por escadas mecânicas.

No passado mês de março, a Metropolitano de Lisboa informava que o novo viaduto do Campo Grande encontrava-se no processo de instalação de cobertura metálica, trabalho que está a ser executado maioritariamente no período noturno, permitindo minimizar o seu impacto na população circundante. E com a expansão em curso, a empresa comunicou recentemente que estão previstos ocorrer alguns constrangimentos na circulação dos comboios em parte das linhas Amarela e Verde, de 2 de maio a 7 de julho.

Durante este período, o Metropolitano de Lisboa vai efetuar um conjunto de intervenções que permitirão a integração dos dois novos viadutos construídos no Campo Grande com os viadutos já existentes. Concluídas estas intervenções, será retomada a normal circulação nas linhas Amarela e Verde no dia 8 de julho de 2023.

https://www.youtube.com/watch?v=rdWIa0Mr0fQ

A concretização destes trabalhos, pela sua natureza e complexidade, não é compatível com a circulação, em segurança, dos comboios e o funcionamento do serviço de transporte, obrigando à realização de um conjunto de interrupções de circulação temporárias e em partes das linhas Amarela e Verde, de acordo com o seguinte calendário e troços:

EncerradoEm exploração
Linha Amarela: Troço encerrado entre Campo Grande e Cidade UniversitáriaLinha Amarela: Circulação no troço Campo Grande-Odivelas com comboios de 3 carruagens e no troço Cidade Universitária-Rato com comboios de 6 carruagens (em ambos os sentidos).
Linha Verde: Estação Telheiras encerradaLinha Verde: Circulação entre Campo Grande e Cais do Sodré com comboios de 3 carruagens (numa fase inicial e em ambos os sentidos).

Para mitigar os impactos causados durante estes períodos o Metropolitano de Lisboa, aumentará a oferta de comboios na linha Verde, reduzindo assim o tempo de espera nesta linha, articulando com outros operadores de transporte o reforço das suas carreiras.

A esperada linha circular deverá ser inaugurada em 2024. Nesse ano, a rede do Metro de Lisboa passará a contar com 56 estações, servindo 46,5 km de rede distribuída por 4 linhas.

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1 Comentário

  1. Não se nota a oferta de comboios na linha verde, a julgar pelo caos que é transitar na mesma actualmente. Mais valia fechar o Campo Grande para a linha verde, reforçar transportes alternativos, e permitir o trânsito das 6 carruagens. Convido os responsáveis por esta decisão a viajar na linha verde, para que vejam em primeira mão o quanto isto não é apenas uma mera inconveniência mas sim um estado vergonhoso em que, por uma decisão duvidosa, se obrigam as pessoas a empurrar-se e a tentar entrar num espaço muito limitado como latas de sardinhas. E estou a falar já na estação Baixa-Chiado (sentido Campo Grande), com todas as outras estações ainda por passar… Eu tenho a boa fortuna de poder me dar ao luxo de sair na baixa-chiado e andar até ao Martim Moniz, mas todos os utentes que estão dependentes da Linha Verde estão a passar horrores. E quem não acredita e minimiza a situação que vá viajar por si mesmo, e verá a realidade.

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